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Transplante duplo de pulmão salva americano com câncer terminal

Seis meses após a cirurgia, os pulmões estão funcionando bem e não há sinais de câncer no corpo do paciente de 54 anos

Saúde|Do R7

Paciente transplantado tem 54 anos e não era fumante antes do diagnóstico do câncer de pulmão
Paciente transplantado tem 54 anos e não era fumante antes do diagnóstico do câncer de pulmão Paciente transplantado tem 54 anos e não era fumante antes do diagnóstico do câncer de pulmão

Médicos dos Estados Unidos anunciaram na quinta-feira (24) que realizaram com sucesso o transplante dos dois pulmões de um homem com câncer terminal, dando novas esperanças a outros pacientes que estão em estágio avançado da doença mortal.

Albert Khoury, um não fumante de 54 anos, se submeteu a uma cirurgia de sete horas para receber seus novos pulmões no hospital da Northwestern Medicine em Chicago, em 25 de setembro de 2021.

Seis meses depois, os pulmões estão funcionando bem e não há sinais de câncer em seu corpo.

"Minha vida foi de zero a 100...", disse o paciente, que agora leva uma vida normal e pode trabalhar e ir para a academia sem necessidade de assistência respiratória.

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"O transplante de pulmão para o câncer de pulmão é extremamente raro e são poucos os casos conhecidos", disse em um comunicado Ankit Bharat, chefe de cirurgia torácica da Northwestern Medicine.

"Para os pacientes com câncer de estágio 4, o transplante de pulmão é considerado um completo 'não', mas, como o câncer de Albert estava alojado somente no tórax, tínhamos certeza de que poderíamos eliminar todo o câncer durante a cirurgia e salvar sua vida", explicou Bharat.

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Khoury trabalhava como finalizador de concreto para a cidade de Chicago no início de 2020, quando começou a sentir dores nas costas, dar espirros, ter calafrios, tosse e secreção. De início, pensou que era Covid, mas foi ao médico depois que começou a tossir sangue, e a partir daí veio o diagnóstico de câncer.

De maneira geral, os cirurgiões são reticentes a realizar esses transplantes porque, mesmo que restem poucas células cancerígenas, existe um grande risco de que elas voltem a crescer em um paciente que toma medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição dos órgãos transplantados.

Os poucos procedimentos desse tipo efetuados no passado não tiveram êxito, mas, desde então, os avanços da ciência permitiram uma melhor compreensão dos médicos sobre a propagação do câncer.

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