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Vacina contra HPV perde 3ª dose e calendário de imunização sofre alterações

Vacinas infantis contra pneumonia, meningite e poliomelite também sofrem mudanças

Saúde|Do R7

Ministério da Saúde altera calendário de vacinação
Ministério da Saúde altera calendário de vacinação

O Ministério da Saúde retirou a terceira dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) do calendário de vacinação oficial do SUS (Sistema Único de Saúde) na segunda-feira (4). A pasta também divulgou alterações nas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além da mudança no esquema de imunização da poliomielite. 

O secretário de Vigilância da Saúde, Antônio Nardi, explicou que as mudanças acontecem em função de diferentes contextos.

— Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário.

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A principal novidade é a alteração nas doses da vacina contra o HPV . Antes da mudança, a vacina era aplicada em três doses, principalmente em meninas entre 9 e 14 anos. Agora, apenas duas doses serão necessárias — sendo que a segunda é aplicada seis meses após a primeira. A mudança é decorrente de estudos recentes que não mostraram alteração entre os anticorpos de meninas que receberam apenas duas doses e mulheres que receberam as três.

A mudança não é válida para mulheres portadoras do vírus HIV com idades entre 9 a 26 anos — essas continuarão a receber três doses.


A vacina valente para pneumonia em bebês, pneumocócica 10, também terá uma dose reduzida. A partir da nova regra, uma dose será aplicada aos 2 meses de vida e a outra aos 4 meses. O reforço deve ser aplicado entre os 12 meses e os 4 anos de vida. Segundo o Ministério da Saúde, a medida foi tomada após um estudo mostrar que a eficácia de duas doses da vacina e mais um reforço é a mesma que a das três doses e mais um reforço — como era antigamente.

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Para os bebês, a notícia é um pouco dolorida: a terceira dose da vacina contra poliomielite, que é aplicada aos seis meses de vida, deixa de ser via oral e passa a ser injetável. A mudança visa uma prevenção mais efetiva contra a paralisia infantil, buscando a erradicação mundial da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso registrado no Brasil foi em 1989.

As três doses da vacina serão aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida. A forma oral fica restrita ao reforço, que deve ser aplicado aos 15 meses e anualmente até os quatro anos de idade.

O reforço da vacina que protege crianças contra meningite C também sofreu alterações. Antes, ele era aplicado aos 15 meses e, agora, passa a ser aplicado aos 12 meses (preferencialmente), podendo ser feito até os 4 anos de idade. As primeiras doses da vacina não sofrem alterações e continuam sendo aplicadas aos 3 e 5 meses. 

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