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Orion aterissa após primeira viagem de teste ao espaço

Tecnologia e Ciência|

Washington, 5 dez (EFE).- A cápsula Orion, projetada para levar astronautas ao espaço profundo, aterrissou nesta sexta-feira no Oceano Pacífico, no litoral oeste dos Estados Unidos, após completar sua primeira viagem não tripulada de teste ao espaço. O veículo voltou à Terra, como estava previsto, 4 horas e 24 minutos depois de decolar de Cabo Canaveral (Flórida) a bordo de um foguete Delta IV. "Esta é uma grande conquista enquanto caminhamos rumo às futuras missões a Marte", disse o comentarista da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), que transmitiu ao vivo a chegada do veículo. Equipes da Nasa e duas embarcações da Marinha americana esperavam a chegada da cápsula em uma região a 275 quilômetros do litoral de Baixa Califórnia, no México, a 965 quilômetros de San Diego. A cápsula, que viajou a 24.000 km/h, deu duas voltas na Terra, a uma distância de 5.793 quilômetros do planeta, cerca de 15 vezes mais longe que a distância para a Estação Espacial Internacional (ISS). Esta é a maior distância percorrida por qualquer nave espacial projetada para o transporte de humanos nas últimas quatro décadas, desde as missões Apolo, com as quais o homem chegou à Lua. Orion ativou o sistema para reduzir a velocidade de entrada na Terra e abriu os paraquedas laranjas e brancos para manter uma posição estável ao cair no mar. A cápsula é o novo veículo espacial que permitirá aos Estados Unidos voltar a realizar viagens tripuladas. Essa capacidade havia sido perdida quando o país aposentou em 2011 a frota de naves que ao longo de três décadas transportaram carga e astronautas à ISS. Orion partiu às 7h05 (horário local, 10h05 de Brasília) a bordo de um foguete Delta IV, da companhia United Launch Alliance (ULA), da plataforma 37 do complexo de lançamento espacial da base de Cabo Canaveral (Flórida). O principal objetivo desta viagem de teste, com custo estimado de US$ 375 milhões, é analisar o escudo térmico da nave, que ao reingressar na Terra a uma velocidade de 32.000 km/h alcança temperaturas de 2.200 graus. Especialistas da Nasa e da companhia Lockheed Martin, fabricante da cápsula, farão um reconhecimento visual da nave antes que o veículo seja levado novamente ao Centro Espacial Kennedy para ser estudado. A nave parece estar em "bom estado", segundo o comentarista da Nasa. EFE elv/vnm

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