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Tecnologia e Ciência

Veículo elétrico autônomo será enviado para explorar a Lua

Modelo será projetado para enfrentar um terreno muito acidentado, baixa luminosidade e grande amplitude térmica

Tecnologia e Ciência|João Melo*, Do R7

Veículo elétrico autônomo será usado em missões do programa Artemis da Nasa
Veículo elétrico autônomo será usado em missões do programa Artemis da Nasa

Os veículos elétricosjá são uma relidade em muitas cidades pelo mundoe agora um modelo com essa tecnologia poderá ir além da atmosfera e chegar à Lua em breve.

Uma parceria entre a GM (General Motors) e a fabricante de produtos espaciais Lockheed Martin vai construir um modelo elétrico autônomo que será utilizado futuramente pela Nasa, agência espacial norte-americana, em missões espaciais.

A missão Apollo foi a que conseguiu ir mais longe ao percorrer uma distâncias de 6,5 km em solo lunar. Com o aumento da área que pode ser explorada com o veículo elétrico, novas pesquisas cietíficas poderão ser feitas.

“Esses conceitos de rover de próxima geração ampliarão drasticamente o alcance de exploração dos astronautas à medida que realizam investigações científicas de alta complexidade na Lua, o que acabará impactando a compreensão da humanidade sobre nosso lugar no sistema solar”, destacou Rick Ambrose, vice-presidente executivo da Lockheed Martin Space, em comunicado.


De acordo com as empresas, o objetivo é utilizar o veículo autônomo nas missões do programa Artemis da Nasa, que tem como objetivo realizar explorações cada vez mais complexas da superfície lunar.

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Tanto a GM como a Lockheed Martin sabem que navegar pela Lua é uma missão muito complicada até mesmo para um veículo off-road. Por isso, a construção do rover levará em conta tanto a superfície acidentada como o ambiente escuro e a grande amplitude térmica registrada no satélite natural da Terra.

“A maior diferença é que, quando você projeta um carro para a Lua, a força da gravidade é diferente e deve ser levada em consideração. Também existem variações extremas de temperatura e a radiação no espaço torna-se um desafio para os projetos”, afirmou Madhu Raghavan, gerente do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento Global da GM.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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