O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta quarta-feira que os riscos associados à vacina contra o coronavírus são muito menores que aqueles causados pela própria doença. Em sessão de perguntas e respostas nas redes sociais, Ryan ressaltou que a entidade estuda os relatos de supostos casos de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. Ainda assim, ele explicou que a OMS segue recomendando o uso do profilático.
Segundo Ryan, a situação global da pandemia é "estável", mas há sinais "preocupantes", particularmente o aumento número de casos nas últimas três semanas. "O coronavírus está ficando um pouco mais transmissível e um pouco mais difícil de controlar", disse, em referência à disseminação de variantes mais contagiosas.
A epidemiologista responsável pela resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia, Maria Van Kerkhove, reiterou o argumento de que os benefícios da vacina superam, "de longe", os riscos. De acordo com ela, na última semana, houve aumento de 10% no volume de infecções.