Brasil deve encerrar 2025 com baixa colheita de cacau, mas vê retomada da demanda em 2026
Setor projeta recuperação do mercado internacional e maior procura por derivados no próximo ano
Agronegócios|Do R7
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O Brasil, que já foi o maior produtor de cacau no mundo, deve terminar 2025 entre 170 mil e 180 mil toneladas de recebimento da amêndoa, resultado aquém do potencial de consumo no país. Em entrevista ao Record News Rural de quarta-feira (17), Ana Paula Lozzi, presidente-executiva da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), afirma que a diminuição do déficit mundial decorre da retração da procura.
“Em 2025, apesar desse déficit ter reduzido, a redução dele foi muito mais porque houve uma queda no consumo do que exatamente por conta de um aumento na safra global”, explica a executiva.

Ana Paula ainda explica que em 2026, com a recuperação do mercado externo da amêndoa e preços mais estáveis, a procura deve voltar a crescer, impulsionando também a demanda por derivados.
“Com certeza 2026, com a retomada dos Estados Unidos e com a melhoria do consumo, a gente acredita que a partir do ano que vem o consumo volte a crescer, porque o cacau voltou a patamares mais equilibrados. Então, muito provavelmente, o consumo não só no Brasil, mas também no mundo vai voltar a crescer e aí a demanda por derivados também vai aumentar”, destaca a presidente.
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