Conab prevê aumento na projeção da safra de grãos 2025/26 e novo recorde
Aumentos nas produções de milho e soja são alguns dos destaques; RS deve registrar melhora em relação ao período anterior
Agronegócios|Do R7
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O Brasil deve registrar uma safra de 354,8 milhões de toneladas de grãos no período 2025/26, segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Os dados divulgados nesta quinta-feira (13) mostram que, se os valores se confirmarem, a produção do setor terá uma alta de 0,8% em relação ao ciclo anterior.
Apesar de altas expectativas de uma safra recorde, é necessário aguardar a consolidação de diversas culturas, como a soja que está no processo de semeadura, destaca Fabiano Vasconcellos, gerente de acompanhamento de safras da Conab. Ele pontua que o grão, que já é o maior produto do setor, deve registrar um aumento de área e produção ao substituir hectares de plantio como o do arroz.
Ainda na lista de produtos que devem registrar aumento na safra está o milho, que ganhou mais regiões de plantio, assim como a soja. Em entrevista ao Record News Rural desta sexta-feira (14), Vasconcellos pontua que o grão tem ganhado destaque, principalmente no Rio Grande do Sul, por sua resiliência diante dos diversos desafios climáticos a que ficou exposto durante a safra 2024/2025.
Com uma melhora no cenário ambiental e de condições meteorológicas em um período de La Niña, o estado gaúcho deve apresentar um resultado mais positivo, impulsionando o cenário previsto pela Conab. No entanto, as perspectivas não são as mesmas em relação ao Mato Grosso, no qual o órgão mantém um tom mais cauteloso para um dos grandes produtores do país, que deve sofrer mais com períodos de seca.
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Desse modo, com o avanço das mudanças climáticas e discussões de medidas sobre o assunto na COP30, Vasconcellos destaca a importância de medidas relacionadas ao tema no agronegócio. Ele pontua que produtores brasileiros buscam modelos sustentáveis e investimento em práticas do tipo, como o tratamento do solo para a produção de três safras no mesmo ano sem perda de qualidade.
“A gente não tem dúvida de que o produtor principal é interessado no clima e faz de tudo para preservar ali da melhor maneira possível, e de novo, produzindo alimento, conseguindo produzir alimento, conseguindo tornar o país principal produtor de alimentos, um dos principais produtores de alimentos do mundo”, conclui.
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