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Entenda como o acordo Mercosul-UE pode impactar o agro brasileiro

Presidente Lula afirmou, durante encontro do G20, que acordo será assinado no dia 20 de dezembro

Agronegócios|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia está prevista para 20 de dezembro.
  • Impacto significativo no agronegócio brasileiro pode aumentar o PIB em até meio ponto percentual por ano nos próximos dez anos.
  • Acordo poderá abrir mercado para 500 milhões de consumidores na Europa, mas enfrenta resistência de produtores franceses e outras nações.
  • Preocupações internas sobre a competitividade do agro brasileiro em relação aos produtos europeus permanecem.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o acordo entre Mercosul e União Europeia será assinado em 20 de dezembro. A conclusão da assinatura promete impactos significativos para o agronegócio brasileiro. Igor Lucena, economista e doutor em relações internacionais, destacou a importância desse acordo para os países do Mercosul devido à forte presença do setor agrícola na região.

Lucena explicou que a assinatura do acordo poderá aumentar o PIB dos países envolvidos nos próximos dez anos: “Depois que esse acordo for ratificado, é de um crescimento de até meio ponto percentual por ano, o que é muito bom para a economia. Nesse meio ponto, grande parte vem do agro”.


Com um potencial consumidor de 500 milhões de pessoas na Europa, esse é um passo importante para expandir as exportações brasileiras. Apesar disso, existem desafios com relação à aprovação pelo parlamento europeu devido à resistência dos produtores agrícolas franceses.

“O acordo foi dividido em duas partes, a parte econômica deve ser aprovada apenas no parlamento europeu, e a parte de investimentos, proteções e outras deve passar pelos outros parlamentos. Por mais que exista ainda uma forte resistência por parte dos produtores agrícolas franceses e parte dos italianos e um pouco dos poloneses”, explica o economista.


Apesar das oportunidades apresentadas pelo novo mercado europeu aberto ao Brasil após este acordo comercial histórico, que é considerado um dos maiores globais, há preocupações internas dentro do próprio setor agropecuário nacional sobre competitividade frente aos produtos europeus.

“Apesar dos problemas franceses, os ganhos e benefícios para os dois lados são muito maiores”, finaliza.

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