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Pesquisadores de Goiás buscam parceria para expandir uso da pele de tilápia como curativo em humanos

Método auxilia na recuperação de ferimentos com grande perda líquida; testes realizados em animais indicaram bons resultados

Agronegócios|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Pesquisadores da UFJ desenvolvem curativos a partir da pele de tilápia para feridas difíceis.
  • A técnica, criada na UFC, é aprimorada em Goiás e visa remover células para melhor adequação médica.
  • Estudos indicam eficácia em curativos para queimaduras e úlceras crônicas, com planos de testes em humanos.
  • Uso da pele de tilápia representa uma solução ambiental e reduz a dor e necessidade de trocas de curativos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Colágeno presente na pele do peixe tem demonstrado ser eficaz na cicatrização Reprodução/ Record News - 29.09.2025

Pesquisadores da UFJ (Universidade Federal de Jataí), em Goiás, desenvolvem um estudo inovador sobre o uso da pele de tilápia como curativo. A técnica, que promete ajudar em feridas de difícil recuperação, foi criada na UFC (Universidade Federal do Ceará) há cerca de dez anos e, agora, é aprimorada em Goiás.

O foco atual dos cientistas é remover as células e despigmentar a pele do peixe para torná-la mais adequada ao tratamento médico. O colágeno presente no tecido tem demonstrado ser eficaz na cicatrização.


Após testes realizados em animais indicarem bons resultados, os pesquisadores apostam que o material poderá ser utilizado tanto em humanos quanto no tratamento veterinário.

A pesquisa já concluída mostra os resultados da eficácia dos curativos biológicos feitos com a pele do peixe em casos de grande perda líquida, como queimaduras e úlceras crônicas. A partir desse ponto, os pesquisadores buscam parcerias com hospitais para testar o método em pacientes humanos.


Entre as vantagens do método está a menor necessidade de troca de curativos durante o tratamento, reduzindo a dor dos pacientes e acelerando o processo regenerativo.

Os membros do projeto ainda enfatizam que utilizar a pele do peixe representa uma solução ambiental ao aproveitar um produto que geralmente é descartado pela indústria por não ser consumido na alimentação da população.


Embora exista um pequeno risco de rejeição pelo organismo, as reações adversas têm sido monitoradas pelos cientistas, e agora há planos para testar a técnica em outras espécies aquáticas e em pele de rã, expandindo as possibilidades terapêuticas oferecidas pela tecnologia sustentável.

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