Há quase um ano, uma mulher sofre com a falta de informações da filha, Ana Beatriz. A menina foi passar o fim de semana com o pai e, desde então, Jodevânia dos Santos não teve mais notícias.
A mulher acusado o ex-marido de ter raptado a filha e pede que a polícia investigue o caso. Jodevânia está desesperada com a falta de informações sobre a filha de anove anos e teme que algo ruim aconteça: “Eu tô pedindo mesmo um socorro. É um apelo de mãe”.
— Ninguém ligou pra nada, ninguém investigou nada. Foi um descaso total. O meu medo é receber qualquer notícias que está morta. É um desespero muito grande, é uma agonia muito grande.
Ana Beatriz foi levada pelo pai, Cleber Luiz da Silva, em junho do ano passado.
Jodevânia e Cleber foram casados durante 11 anos. Após a separação, a juíza da Vara da Família determinou que a guarda da criança ficasse com a mãe e o pai foi autorizado a ver a filha nos finais de semana. Mas, a mãe denuncia que, dois meses após a decisão judicial, o ex-companheiro desapareceu com Ana Beatriz.
— Se alguém tiver notícias da minha filha, Ana Beatriz, que comunique as autoridades policiais, pra que eu possa ter um Dias das Mães digno, com a minha filha do lado. São dez meses sem saber dela, são dez meses sem contato algum com a minha filha. Eu só quero saber disso.
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Desde julho do ano passado, o caso está sendo investigado pela delegacia de Madre de Deus, na RMS (região metropolitana de Salvador), mas o inquérito só foi aberto em março deste ano, quando a mãe da menina foi ouvida. A família cobra mais empenho nas investigações sobre o paradeiro da criança.
O advogado da família, Thiago Nagi, entendeu que houve um erro no registro do caso, pois o crime foi tipificado como subtração de incapaz, mas a defesa entende que houve um sequestro.
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O erro na classificação do delito poderá dificultar a localização e punição de Cleber, ainda segundo o advogado.
— Com isso, fica impossibilitado da gente pedir um mandado de prisão contra ele.
A mãe de Kleber, Cleonice Santana, afirmou que também espera por notícias do filho e da neta.
— Se ele estiver vendo, que ele dê notícias, que ele apareça e traga a criança porque a gente tá desesperado.
Dona Cleonice afirmou que não teve mais contato com o filho depois do desaparecimento, mas a família não fez nenhum registro sobre o sumiço dele.