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"Fui condenado por uma coisa que não cometi", diz padrasto que introduziu 31 agulhas em enteado

Homem foi julgado em março e condenado a mais de 12 anos de prisão

Bahia|Do R7, com Se Liga Bocão

O caso ocorreu em 2009 no município de Ibotirama
O caso ocorreu em 2009 no município de Ibotirama

O homem condenado a 12 anos e seis meses de prisão por ter introduzido 31 agulhas no corpo do enteado foi transferido, nesta quinta-feira (10), para o presídio da Mata Escura, em Salvador. O caso ocorreu em 2009 no município de Ibotirama, localizado a 650 km da capital baiana. Roberto Carlos Magalhães, 38 anos, nega o crime e diz que não cometeu o delito.

— Fui condenada por uma coisa que não cometi e vou pagar cadeia por uma coisa que não cometo. Jamais ia fazer uma coisa dessas, ainda mais com uma criança.

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O caso foi descoberto quando o menino, que na época tinha dois anos, passou por um exame de raio-x devido a fortes dores. Magalhães diz que levou a criança no hospital, quando ela começou a passar mal, e ainda dormiu na unidade hospitalar com o menino e nega que tenha introduzido as agulhas no enteado.


— Fizeram isso aí para me jogar na cadeia.

Na época, o padrasto afirmou que colocou as agulhas na criança em um ritual de magia negra, para se vingar da mãe do garoto. Mas depois negou as acusações e desde então, sustenta a versão que é inocente.

O homem foi julgado no dia 13 de março. O garoto atualmente tem sete anos e continua morando em Ibotirama com a mãe e os irmãos. Ele ainda tem algumas agulhas no corpo, mas em locais que não apresentam riscos à saúde.

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