Os rodoviários de Salvador decidiram em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (18), a paralisação dos ônibus a partir da próxima terça-feira (23).
Sem novidades nas negociações com as empresas de transportes (SETEPS), segundo Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários, a expectativa da categoria é a reunião que será realizada na sexta- feira (19), com o prefeito ACM Neto e a SRT (Superintendência Regional de Trabalho).
— Se não tiver proposta, nós não temos outra saída a não ser uma greve por tempo indeterminado. Não vai rodar ônibus, pode ter certeza disso.
Ainda nesta quinta-feira, os rodoviários realizam uma nova assembleia na quadro do Sindicato dos Bancários e depois seguem em passeata pelo centro da cidade.
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De acordo com o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota além da capital, rodoviários do interior também devem aderir à greve.
— Não vão parar só os ônibus urbanos, vai parar também os trabalhadores que rodam para os interiores do estado da Bahia, o fretamento, que é pessoal da indústria, turismo e locadoras.
— Esperamos que os poderes públicos, a prefeitura, sensibilize os empresários, porque Salvador e a Bahia não podem pagar o preço de uma greve por falta de entendimento.
De acordo com o sindicato, os profissionais pedem 5% de ganho real além da inflação, a manutenção da função de cobrador em todas as linhas e horários, ticket-refeição de R$ 20 e o fim da dupla jornada - quando o motorista dirige e ainda cobra.
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Na terça-feira (16), os ônibus tiveram a saída das garagens atrasadas por quatro horas. Foram atrasadas as saídas de ônibus em quatro garagens: Plataforma G1 (antiga Praia Grande, no Subúrbio), OT Trans G1 (antiga São Cristovão, em Porto Seco Pirajá), CSN Iguatemi (antiga BTU) e uma do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), localizado no bairro do Retiro. Com a falta de ônibus, os pontos ficaram lotados durante as primeiras horas da manhã.