Brasil 31% aprovam e 40% reprovam governo Bolsonaro, diz pesquisa 

31% aprovam e 40% reprovam governo Bolsonaro, diz pesquisa 

Aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio

Agência Estado
O presidente Jair Bolsonaro teve queda de popularidade, segundo pesquisa

O presidente Jair Bolsonaro teve queda de popularidade, segundo pesquisa

Marcos Corrêa/PR - 22.01.2021

O governo do presidente Jair Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 40% dos entrevistados em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22), pelo instituto Datafolha, ante 32% do levantamento anterior, do início de dezembro. O aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia da covid-19, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio emergencial.

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Bolsonaro é considerado ótimo ou bom por 31%, ante 37% da última pesquisa. De acordo com o levantamento, ele é avaliado como regular por 26% dos entrevistados, contra 29% anteriormente.

Esta oscilação está dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O Datafolha realizou a pesquisa nestas quarta (20) e quinta-feira (21), por telefone, por causa das restrições sanitárias da covid-19. Foram ouvidas 2.030 pessoas em todo o país.

Entre os que têm muito medo de contrair o novo coronavírus, a reprovação de Bolsonaro aumentou de 41% em dezembro para 51%. Já a aprovação caiu de 27% para 20%. Entre os que têm pouco medo de pegar covid, a rejeição foi de 30% para 37%, enquanto a aprovação oscilou de 36% para 33%.

No grupo dos que afirmam não ter medo do coronavírus, 21% reprovam Bolsonaro (ante 18% na sondagem anterior) e 55% aprovam (antes eram 53%).

Capacidade para governar

Segundo a pesquisa, 50% consideram que Bolsonaro não tem capacidade para governar, ante 52% em dezembro. Já a porcentagem dos que o consideram capaz ficou em estabilidade, de 45% para 46%.

Confiança

O Datafolha divulgou ainda que 41% nunca confiam na palavra do presidente (ante 37% da pesquisa anterior), enquanto 38% confiam às vezes (ante 39%) e 19% sempre confiam (eram 21%).

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