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Ação conjunta de Moçambique, EUA e Brasil permitiu prisão de Fuminho 

Polícias dos três países trocaram informações para deter o criminoso mais procurado do país em um hotel de luxo de Maputo, capital moçambicana

Brasil|Do R7*

Fuminho, um dos líderes do PCC, foi preso hoje em Moçambique
Fuminho, um dos líderes do PCC, foi preso hoje em Moçambique Fuminho, um dos líderes do PCC, foi preso hoje em Moçambique

A prisão nesta segunda-feira (13) do criminoso Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, em um condomínio de Maputo, capital de Moçambique, só foi possível devido à articulação das autoridades do Brasil, dos Estados Unidos e do próprio país africano. 

A cooperação policial internacional, encabeçada pela PF (Polícia Federal), contou com o reforço do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty); da DEA (Drug Enforcement Administration), órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pelo combate às drogas; e do Departamento de Polícia de Moçambique.

A PF localizou Fuminho em um hotel de luxoe, em seguida, recorreu à DEA e à polícia moçambicana, ambas orientadas pelos agentes brasileiros de inteligência. Policiais do país africano e do DEA acharam Fuminho e efetuaram a prisão.

O DEA já monitorava os passos de Fuminho na Bolívia e havia articulado uma operação para prendê-lo no ano passado, mas o plano foi considerado arriscado demais, pois o traficante tinha forte proteção armada no país.

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Fuminho já constava da lista de procurados divulgada pelo Ministério da Justiça e estava foragido há mais de 20 anos. Ele era considerado o maior fornecedor de cocaína do PCC, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo, sobretudo Europa.

Espécie de sócio no comando do PCC, o suspeito também seria o reponsável por financiar um plano de resgate do líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola -- preso em uma penitenciária federal em Brasília.

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Quando as autoridades brasileiras descobriram esse plano, o governo decretou a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), no perímetro da Penitenciária Federal de Brasília, em fevereiro de 2020. Com isso, a cadeia foi cercada e teve a segurança reforçada por homens das Forças Armadas.

As autoridades brasileiras ainda não informaram quando Fuminho será trazido ao Brasil -- essa informação não deverá ser divulgada em função das questões de segurança.

*Com a colaboração de Márcio Neves, do R7

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