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AGU e PGR consideram válido inquérito das fake news no STF

PGR defendeu a atuação do Ministério Público no caso e o a AGU foi favorável a legalidade, mas pediu que o inquérito respeite a liberdade de expressão

Brasil|Márcio Neves, do R7

Aras defendeu ação do MP no inquérito como moderador
Aras defendeu ação do MP no inquérito como moderador Aras defendeu ação do MP no inquérito como moderador

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e o Advogado-Geral da União, José Levi, consideraram válido em seus pareceres, o inquérito das fake news no STF (Supremo Tribunal Federal), mas defendem moderações ao processo durante a primeira parte do julgamento pela Corte de ação que discute a legalidade da investigação.

Leia mais: Moraes, do STF, aponta 'mecanismo coordenado' de fake news

“Nós concordamos com o inquérito porque nós queremos ter o direito de participar, sobre atos e diligências previamente", afirmou Augusto Aras ao falar durante o julgamento e defender a atuação do Ministério Público no caso.

“Na democracia, a liberdade de expressão deve ser pllena”, argumentou, por sua vez, José Levi, defendendo a investigação, mas com respeito a este direito garantido na constituição.

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Na segunda parte do julgamento, o ministro e relator da ação, que contesta a validade da investigação, o ministro Edson Fachin fará o seu voto, analisando o caso, mas a decisão final sobre o tema só deve ocorrer na próxima semana, com os votos dos outros 10 ministros do STF.

Entenda o julgamento

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O partido Rede Sustentabilidade essa uma ação em que questiona a validade jurídica do inquérito das fake news, que tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes, alegando que ele desrespeita a Constituição, extrapola o poder de polícia do STF e até mesmo a falta de justa causa para a investigação.

"Nenhum dos requisitos para a atuação do poder de polícia do STF estão presentes. Não há indicação de ato praticado na sede ou dependência do STF, muito menos quem serão os investigados e se estão sujeitos à jurisdição do STF", alegou o partido no processo, em que classifica ainda o inquérito como um ato de "um tribunal de exceção".

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O processo ganhou força e destaque, principalmente depois que o ministro Moraes autorizou uma operação da Polícia Federal deflagrada contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na internet, acusando esses alvos de produzirem e promoverem notícias falsas e ofensas contra a Corte e seus ministros.

"Os atos investigados são as práticas de condutas criminosas, que desvirtuando ilicitamente a liberdade de expressão, pretendem utilizá-la como verdadeiro escudo protetivo para a consumação de atividades ilícitas contra os membros da corte e a própria estabilidade institucional do Supremo Tribunal Federal", justificou o ministro Alexandre de Moraes na época de deflagração da operação, defendendo a investigação.

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