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Após decisão do STF, Universal confirma cultos neste domingo

Bispo Renato Cardoso disse que prevaleceu o bom senso na véspera da Páscoa; protocolos sanitários serão adotados

Brasil|Do R7

Depois do STF (Supremo Tribunal Federal) liberar a presença do público nos cultos e demais espaços de celebrações religiosas no Brasil, a Igreja Universal confirmou que realizará suas atividades neste domingo de Páscoa. A decisão do ministro Kassio Nunes Marques exige que protocolos sanitários sejam cumpridos.

Em pronunciamento transmitido pelas redes sociais, o Bispo Renato Cardoso, responsável pela Universal no país, disse que os templos da Igreja Universal do Reino de Deus do Brasil voltarão a realizar cultos com a presença de 25% da capacidade do público, nos horários habituais.

Reuniões no Templo de Salomão acontecerão a partir das 7 horas
Reuniões no Templo de Salomão acontecerão a partir das 7 horas

“É uma ótima notícia que nós recebemos, com muita alegria, nesta véspera de Páscoa. Nós vínhamos esperando que o bom senso prevalecesse”, afirmou. “Não queremos minimizar a gravidade ou a seriedade do momento que estamos vivendo, da contaminação pelo coronavírus. Reforçamos a importância de todos — todas as pessoas que são da Fé — seguirem as precauções tanto dentro dos templos, quanto fora.”

No Templo de Salomão, por exemplo, as reuniões deste domingo acontecerão às 7h, com a presença do Bispo Edir Macedo, às 9h30 com o Bispo Renato, às 15h será realizada a reunião da “Cura dos Vícios” e às 18h o Estudo do Apocalipse com o Bispo Júlio Freitas.


“Estamos em plena Semana Santa, a qual, aos cristãos de um modo geral, representa um momento de singular importância para as celebrações de suas crenças - vale ressaltar que, segundo o IBGE mais de 80% dos brasileiros declararam-se cristãos no Censo de 2010", acrescento

Decisão do STF

A decisão do ministro Nunes Marques autorizou a realização de cultos em todo o país desde que respeitados protocolos sanitários nos espaços religiosos. A presença do público está limita a 25% da capacidade, com aferição da temperatura na porta e álcool em gel à disposição dos fiéis.

Para o magistrado, é possível harmonizar a liberdade de religião com as medidas preventivas exigidas no combate à pandemia. Em sua decisão, Nunes Marques ressaltou que as atividades desempenhadas pelas igrejas são essenciais, responsáveis por conferir acolhimento e conforto espiritual.

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