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Avaliação do governo piora, mas ações na pandemia revertem tendência

Apesar dos recordes de casos e mortes por covid-19, a avaliação ótima ou boa de Jair Bolsonaro foi de 18% a 21%, mostra pesquisa

Brasil|Do R7

Pesquisa XP/Ipespe indica que avaliação ruim ou péssima do presidente caiu de 61% para 58%
Pesquisa XP/Ipespe indica que avaliação ruim ou péssima do presidente caiu de 61% para 58%

A avaliação do governo Jair Bolsonaro manteve a trajetória de piora no final de março, mas, no momento mais grave da pandemia de covid-19 no país, a condução do combate ao coronavírus pelo chefe do Executivo reverteu a tendência anterior e mostrou alguma melhora na percepção dos brasileiros, mostrou pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (5).

A sondagem apontou que 48% avaliam o governo como ruim ou péssimo, ante 45% no levantamento anterior, em meados do mês passado.

Mas, apesar dos contínuos recordes de casos e mortes por covid-19 no Brasil nas últimas semanas, a avaliação ótima ou boa foi de 18% a 21%, enquanto a ruim ou péssima de Bolsonaro na pandemia passou de 61% a 58%.

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Em todos os casos, as variações ficaram dentro da margem de erro, de 3,2% para mais ou para menos. Os que consideram o governo ótimo ou bom oscilaram para 27%, ante 30% na pesquisa anterior.


A diferença de 20,3 pontos percentuais entre os que têm avaliação negativa e os que têm avaliação positiva é a maior desde maio do ano passado, segundo o instituto.

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A desaprovação à maneira de o presidente governar passou de 56% para 60%, enquanto a aprovação foi de 38% para 33%.

Momento crítico


O país atravessa um duro momento, registrando em alguns dias mais de 3 mil óbitos por covid-19 em 24 horas, colapso nos sistemas de saúde e críticas de demora na imunização. Recentemente, o governo trocou pela terceira vez o titular da Saúde durante a crise sanitária.

Em meio a essa situação, no entanto, houve uma clara mudança de postura do governo federal em relação ao esforço para aquisição de vacinas e à importância da imunização da população contra a doença.

A pesquisa XP/Ipespe entrevistou 1.000 pessoas de abrangência nacional nos dias 29, 30 e 31 de março.

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