Avaliação negativa da gestão Bolsonaro cresce a 54%, diz XP
A pesquisa também simulou as eleições: Lula (PT) lidera com 40% das intenções de voto, seguido pelo atual presidente, com 24%
Brasil|Do R7
Errata: ao contrário do que foi informado inicialmente, a pesquisa é do dia 17 de agosto de 2021, e não desta terça-feira (30), como havia sido dito. Abaixo, o texto correto.
Uma pesquisa divulgada em 17 de agosto pela XP/Ipespe mostra que aumentou a avaliação negativa da gestão do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o último levantamento, em agosto 54% dos entrevistados disseram que o governo é ruim ou péssimo. No mês passado, esse percentual estava em 52%.
O crescimento na rejeição é constante desde outubro de 2020, quando 31% diziam considerar a gestão ruim ou péssima.
A proporção de pessoas que considera o governo bom ou ótimo é de 23%, dois pontos percentuais a menos que na pesquisa de julho e o pior resultado desde o início da gestão, em 2019.
Os entrevistados também mantiveram a reprovação da gestão em 63%. A aprovação, no entanto, caiu dois pontos na comparação com o mês anterior, de 31% para 29%. Atualmente, 52% das pessoas têm expectativa negativa para o restante do mandato presidencial. O número estava em 50%.
Eleições de 2022
O levantamento também simulou as eleições presidenciais de 2022. Segundo a pesquisa, aumentou a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação a Jair Bolsonaro (sem partido) nas intenções de voto dos eleitores.
Lula aparece em agosto com 40%, dois pontos a mais que em julho. Bolsonaro tem 24%, com queda de dois pontos em relação ao mês passado.
Atrás dos dois vêm Ciro Gomes, do PDT (10%), Sergio Moro (9%). Luiz Henrique Mandetta, do DEM e Eduardo Leite, do PSDB, estão empatados com 4%.
No cenário em que se considera o governo de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB, Lula tem 37% e Bolsonaro, 28%.
Na simulação do segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista aumentou a vantagem e agora venceria por 51% a 32%. Em julho, as intenções de voto davam como resultado 49% a 35%.
Para fazer a pesquisa, foram realizadas 1.000 entrevistas por telefone em todo o país, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.