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Bolsonaro anuncia ministro-chefe da Secretaria-Geral

Cargo era ocupado pelo general Floriano Peixoto, que foi exonerado do cargo para assumir a presidência dos Correios

Brasil|Giuliana Saringer, do R7*

Na foto, Floriano Peixoto, Bolsonaro e Jorge Antonio, que assume Secretaria-Geral
Na foto, Floriano Peixoto, Bolsonaro e Jorge Antonio, que assume Secretaria-Geral

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (21) que o advogado e major da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) Jorge Antonio de Oliveira Francisco vai assumir o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. 

Oliveira se formou em 1992 no Colégio Militar de Brasília e serviu por mais de 20 anos na Academia de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal. Conhecido como SAJ, o departamento é um dos mais importantes do Palácio do Planalto pela prerrogativa de assessorar o presidente da República na elaboração, redação e tramitação de atos normativos, como medidas provisórias, projetos de lei e decretos.

O militar se especializou em legislação de trânsito, ambiental, direitos humanos e direito internacional humanitário. Oliveira também é formado em Direito e, em 2013, foi transferido para a reserva onde iniciou a atividade de advocacia, consultoria e assessoria jurídica.

O advogado atuou no Congresso Nacional desde 2003 como Assessor Parlamentar da PMDF, Assessor Jurídico no gabinete de Bolsonaro e também com Chefe de Gabinete e Assessor Jurídico do Deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito. É especialista em Direito Público, specialista em Gestão de Segurança Pública e especialista Docente em Assessoria e Consultoria Parlamentar.


O cargo era ocupado pelo general Floriano Peixoto, que foi exonerado do cargo para assumir a presidência dos Correios. 

Peixoto é a segunda troca na Secretaria-Geral em menos de seis meses de governo. Gustavo Bebianno, que assumiu a função no início da gestão Bolsonaro, foi demitido em fevereiro após desentendimentos com o presidente e seu filho Carlos Bolsonaro.


Correios

A presidência dos Correios era ocupada por Juarez Cunha, que também foi exonerado por Bolsonaro nesta semana. 


Segundo o presidente, Cunha "foi ao Congresso e agiu como sindicalista" ao criticar a privatização da estatal e tirar fotos com parlamentares da oposição. "Aí complica", disse Bolsonaro em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

* Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo. 

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