Bolsonaro anuncia saída de Vélez e nome de novo ministro da Educação
Presidente publicou no Twitter nome de Abraham Weintraub para assumir a pasta no lugar de Ricardo Vélez
Brasil|Giuliana Saringer, do R7
![Weintraub estava na Casa Civil](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/OCS5ZLBLQJJDVHIYRSPSZZXDXY.jpg?auth=1f64ed890b3448a197b9c5f989960a5e7275ced62a37125b20b68a8f06575d74&width=572&height=456)
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta segunda-feira (8) a saída de Ricardo Vélez do comando do MEC (Ministério da Educação) e afirmou que Abraham Weintraub assumirá o cargo.
Weintraub é professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é mestre em Administração na área de Finanças pela FGV (Faculdade Getulio Vargas), MBA e graduado em economia pela USP (Universidade de São Paulo).
O novo ministro tem experiência como executivo do mercado financeiro com passagem pelo grupo Votorantim. Weintraub integra a equipe do governo desde novembro, quando integrou a equipe do gabinete de transição. É próximo do Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), de quem era secretário-executivo.
Na sexta-feira (05), Bolsonaro disse em café da manhã com jornalistas que avaliação do trabalho de Vélez era ruim. “Tá bastante claro que não está dando certo o ministro Vélez”, afirmou.
Vélez havia dito, durante o 18º Fórum Empresarial Lide na sexta, não tinha conversado com o presidente sobre o assunto, após o presidente ter sinalizado possível demissão do auxiliar.
As polêmicas de Ricardo Vélez Rodríguez à frente do MEC
![Vélez foi demitido por Bolsonaro nesta segunda-feira (8)](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/2CDBNIQNDVK5BFXTXOKIHDET6M.jpg?auth=eaaaf03053bfb55343053a667687c943f38acb2db7fe3af0773c82c803720692&width=1500&height=998)
Em fevereiro, a gestão de Vélez frente à pasta foi alvo de críticas quando o MEC enviou a escolas públicas e privadas do país um e-mail em que pedia que os estabelecimentos de ensino mandassem ao ministério vídeos de alunos cantando o Hino Nacional, o que não é permitido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente a não ser que haja autorização expressa dos pais.
O e-mail continha ainda uma mensagem do ministro que deveria ser lida nas escolas. A mensagem continha o slogan do governo Bolsonaro. Posteriormente, o ministro voltou atrás na decisão.