Bolsonaro pede a Angola proteção a religiosos e restituição de igrejas
Em carta ao presidente do país africano, brasileiro diz que decisões da Justiça serão obedecidas, mas faz apelo por membros da Universal
Brasil|Do R7
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, por meio da qual pede proteção aos religiosos brasileiros que vivem no país africano e são alvos de perseguições.
As principais vítimas são membros da Igreja Universal (assista à reportagem abaixo).
O documento foi publicado nesta segunda-feira (13) pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, no perfil oficial dele no Twitter.
Na carta, Bolsonaro afirma que as decisões da Justiça angolana são soberanas e serão respeitadas, mas pede que se "aumente a proteção dos membros da IURD [Igreja Universal], a fim de garantir sua integridade física e material e a restituição de propriedades e moradias, enquanto prosseguem as deliberações das instâncias pertinentes".
Os religiosos brasileiros tiveram casas invadidas, celulares apreendidos e foram alvos de agressões verbais e físicas. Também houve invasões a templos e igrejas.
O presidente brasileiro afirma ao colega angolano que julga "ser preciso evitar que fatos dessa ordem voltem a produzir-se ou sejam caracterizados como consequência de 'disputas internas'”.
"Há perto de 500 pastores da IURD em Angola e, nesse universo, 65 brasileiros. Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da IURD, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligências policiais na sede da entidade e nos domicílios dos dirigentes seus", destaca Bolsonaro.
Assista à reportagem:
Leia a carta na íntegra: