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CPI da Covid convoca Queiroga a depor novamente na próxima terça

Ministro da Saúde irritou membros do colegiado ao se esquivar de questões levantadas pelos senadores em seu 1º depoimento

Brasil|Do R7

Queiroga deu seu 1º depoimento à CPI em 6 de maio
Queiroga deu seu 1º depoimento à CPI em 6 de maio

O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), divulgou nas redes sociais um novo calendário das oitivas do colegiado. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi convocado a prestar novo depoimento na próxima terça-feira (8). O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antonio Élcio Franco, será ouvido no dia seguinte.

Queiroga deu seu primeiro depoimento à CPI da Covid em 6 de maio, quando se esquivou de declarar abertamente sua posição sobre o uso da cloroquina em pacientes com covid-19. A postura do ministro irritou membros da comissão parlamentar de inquérito, que passaram a articular a reconvocação, agora confirmada por Omar Aziz.

O calendário atualizado ainda traz as datas das oitivas de Marcos Eraldo Arnoud Marques, conhecido como Markinhos Show, que foi assessor especial do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, marcada para dia 10, e do secretário de Saúde do Amazonas, um dos Estados mais afetados pela pandemia no País, Marcellus Campêlo, em 15 de junho. O ex-governador do Rio de janeiro Wilson Witzel, eleito na esteira do bolsonarismo em 2018 mas hoje um desafeto político do Palácio do Planalto, será ouvido no dia 16.

O empresário Carlos Wizard, suspeito de integrar um "gabinete paralelo" de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro em assuntos relacionados à covid-19, foi convocado a depor em 17 de junho. O representante da White Martins, empresa que atua no fornecimento de oxigênio a unidades hospitalares, Paulo Baraúna será inquirido no dia seguinte.

Fora da cena política, a CPI receberá três especialistas em covid-19 no dia 11 de junho. São eles: o médico sanitarista Cláudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz); as pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) Nathália Pasternak e Deisy Ventura; além da diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.

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