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Defesa de Cabral pede ao Supremo liberdade ou prisão domiciliar 

Cabral já foi condenado mais de 6 vezes, com penas que superam os 100 anos de prisão

Brasil|Diego Junqueira, do R7, em São Paulo

Cabral está preso desde novembro de 2016
Cabral está preso desde novembro de 2016

A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, preso desde novembro de 2016 pela operação Calicute, entrou com novo pedido de liberdade nesta quarta-feira (8) ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Caso a liberdade seja negada, a defesa pede que seja concedida ao ex-governador a prisão domiciliar ou então a reclusão em uma sala de estado maior, como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).

O pedido foi feito na mesma ação que rendeu um habeas corpus ao ex-secretário de Obras do Rio Hudson Braga, também preso em novembro de 2016 pela Calicute e colocado em liberdade em maioapós decisão de Gilmar Mendes.

"Eu fiz um pedido para extender a ele [Cabral] a liminar concedida a Hudson Braga", afirmou ao R7 o advogado Rodrigo Roca, que defende Cabral.


Braga foi condenado a 27 anos de prisão, em setembro passado, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos da Calicute e da Lava Jato no Estado. Na mesma ação, Cabral recebeu sua pena mais dura, de 45 anos de reclusão.

"Se a turma entender que não deve estender em toda sua profundidade, que permita a prisão domiciliar, ou que seja transferido para uma sala de estado maior", diz Roca.


Desdobramento da Lava Jato no Rio, a operação Calicute investiga desvio de recursos públicos em obras realizados no Estado do Rio de Janeiro durante a gestão de Sérgio Cabral Filho (2007-2014).

As investigações em esquemas de corrupção no Rio de Janeiro já rendeu seis condenações a Cabral, com penas que ultrapassam mais de 120 anos.

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