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Defesa de Maluf diz que vai entrar com recurso na tarde desta quarta

Fachin determinou execução imediata de pena do parlamentar

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias
Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias

A defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) vai recorrer da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) na tarde desta quarta-feira (20) sobre a prisão do parlamentar.

A informação foi divulgada pelo advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Segundo ele, o recurso será destinado à Presidência do Supremo. 

Nesta terça-feira (19), o ministro Edson Fachin determinou a prisão do deputado, acusado de lavagem de dinheiro devido a movimentações bancárias de US$ 15 milhões entre 1998 e 2006 em contas na ilha de Jersey, paraíso fiscal localizado no Canal da Mancha.

A decisão foi tomada em maio deste ano pelo STF. Aos 86 anos, Maluf foi condenado a cumprir pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias em regime fechado, a perder do mandato e pagar 248 dias-multa.


Kakay disse na última terça-feira que a decisão de Fachin foi "monocrática". Para ele, a presidência do STF irá "devolver direito do Deputado de ver seu recurso ser analisado pelo Pleno do Supremo". Leia o texto enviado pelo advogado: 

"O Ministro Fachin em uma decisão monocrática e, com todas as vênias, teratológica, negou seguimento aos Embargos Infringentes, que é um recurso aceito de maneira pacífica no Supremo. Foi amplamente aceito no famoso “mensalão”.O Dr Paulo teve um voto favorável tanto na preliminar quanto no mérito. É evidente o seu direito de submeter a sua irresignação ao Plenário do Supremo. Esta decisão do ministro Fachin vem ao encontro deste momento punitivo e dos tempos estranhos pelos quais passamos. Confiamos que a Presidência do Tribunal devolverá o direito do Deputado de ver seu recurso ser analisado pelo Pleno do Supremo. Ainda não tivemos acesso a decisão pois o Supremo entrou hoje em recesso. A notícia que temos é que poderemos tomar ciência da decisão somente no dia 8 de Janeiro. Iremos recorrer à Presidência do Supremo".

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