![Vigilância autuava estabelecimentos e casas de Franca](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/UCSQSJPX3JODBAG7IGLWRSSVXY.jpg?auth=a27659502b5dd0ac3bcca84bd4889425726dbb2cfb83617b42ff9cc160e5334e&width=442&height=240)
O ex-diretor da Vigilância Sanitária de Franca, no interior de São Paulo, Felipe Granzotti, demitido por ter participado de uma festa, afirmou ao R7 que a repercussão do caso é "desproporcional" e que não adianta ele dar sua versão.
Responsável por conter aglomerações e por fazer cumprir as demais regras da quarentena no município, pegou mal para Granzotti ter participado da festa de casamento do irmão na segunda-feira (15).
Franca está na fase vermelha do Estado no combate às infecções do novo coronavírus, a pior delas. Nesse estágio, apenas serviços essenciais podem ser abertos.
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Ele e o irmão, Marcos Granzotti, que também trabalhava no setor de saúde de Franca, tiveram as exonerações publicadas no Diário Oficial do município na terça-feira (16).
Ao R7, o ex-servidor afirmou não querer comentar o caso, porque "a repercussão já foi gigantesca".
"Já estou sendo julgado e condenado independente do que realmente aconteceu. Não julgo quem está me criticando, porém a forma como está acontecendo e a exposição foi totalmente desproporcional. Mas agora é momento de ter calma e paciência", declarou Granzotti.
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Ele também disse que a decisão de retirá-lo cabia ao prefeito (Alexandre Ferreira, do MDB) "e deve ser respeitada".
O ex-chefe da Vigilância Sanitária reforçou não ter interesse de dar sua versão ou uma explicação para o que ocorreu. "O julgamento e as críticas já aconteceram, independente de qualquer manifestação minha."
A Prefeitura de Franca, procurada para comentar o caso, não respondeu ao e-mail com a solicitação.