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Desembargadora presa recebe quase meio milhão de TJ-BA

Presa há um ano, Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do Tribunal de Justiça, ainda aparece ativa na folha de pagamento do órgão

Brasil|Do R7

Maria do Socorro Barreto Santiago foi presa em 2019
Maria do Socorro Barreto Santiago foi presa em 2019

Mesmo presa há um ano, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), recebeu quase meio milhão de reais do orgão, de acordo com dados do portal da transparência.

A desembargadora foi presa preventivamente pela Polícia Federal em 29 de novembro de 2019, alvo da Operação Faroeste, que investiga um esquema de vendas de sentenças e grilagem de terras.

Apesar de estar presa no Complexo Penitenciários da Papuda, no Distrito Federal, Maria do Socorro recebeu R$ 459 mil em salários e benefícios durantes esse período. A conta leva em consideração os vencimentos brutos da magistrada e bonifcações até setembro de 2020. 

Só no mês seguinte a sua prisão, a desembargadora recebeu bruto R$65,369.59. Além do salário base de R$35,462.22, Maria do Socorro recebeu uma gratificação natalina de R$35,462.22, salário ferias de R$23,642.66 e abono permanência de R$4,964.71.


Descontando o imposto de renda, R$45.889,76 entraram na conta da investigada. Tudo dentro da lei. 

A reportagem do R7 não conseguiu contato com a defesa da magsitrada e nem com o Tribunal de Justiça da Bahia. O espaço está aberto para ambos.


Investigação

Durante a Operação Faroeste, a Polícia Federal identificou uma movimentação de R$ 17 milhões nas contas bancárias da magistrada, parte dos valores sem origem comprovada.


Na primeira fase da operação foram encontrados em endereço ligado à desembargadora joias, obras de arte, dinheiro em espécie e escrituras de imóveis. Para os investigadores, esse conjunto revela um indicativo de padrão econômico incompatível com os vencimentos de um servidor público.

A magistrada, segundo o Ministério Público, tinha "relações indevidas" com outros investigados no esquema - entre eles, Adaílton Maturino, que se apresentava como cônsul de Guiné-Bissau, também preso.

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