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DF: Queiroga não vê problema na liberação de vacinas congeladas

Mais de 40 mil doses da Johnson entregues neste sábado (3) estavam armazenadas abaixo da temperatura indicada

Brasil|Do R7

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento em Brasília
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento em Brasília O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento em Brasília

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na manhã desta segunda-feira (5) não ver problema na liberação para uso das 40,1 mil vacinas da Johnson que chegaram congeladas, fora da temperatura adequada de armazenamento, que é de 2°C, ao Distrito Federal, neste último fim de semana.

"As vacinas têm que ficar em uma temperatura mais fria, então essas vacinas vieram dos EUA e segundo as informações dos órgãos técnicos, quando a temperatura é abaixo não há problema de eficácia da vacina ou de perda de eficácia da vacina. Então não vejo problema", afirmou o titular da pasta logo após evento em um posto de vacinação do Guará, no Distrito Federal. Na ocasião, Queiroga, que é médico, vacinou alguns ministros, entre eles Jorge de Oliveira, do TCU (Tribunal de Contas da União); Tarcisio Freitas, da Infraestrutura; e André Mendonça, da AGU (Advocacia Geral da União).

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No sábado (3), a Secretaria Estadual de Saúde do DF informou ter acionado o Ministério da Saúde e que a orientação recebida do órgão federal foi "deixar toda a carga das vacinas em quarentena". "Elas ficarão armazenadas e indisponíveis para uso no momento", disse a Secretaria.

No mesmo dia, porém, a pasta liberou os imunizantes, alegando que eles podem ser aplicados na população de forma segura. "O carregamento passou por vistoria e foi aprovado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), após a constatação de que a temperatura não influenciou a qualidade da vacina", informou.

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Sindicância sobre caso Covaxin

Sobre a sindicância em torno das denúncias de irregularidades em contratos de compra de vacina, Queiroga afirmou que não há tolerância com o que ele chamou de "fatos impróprios".

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"A sindicância não é sobre o Roberto Dias [diretor de Logística do Ministério da Saúde, exonerado na semana passada], é para apurar os fatos. Quem está a frente disso é a CGU, a própria PF está investigando. A tolerância com fatos impróprios é zero. Houve fatos que tenham indícios de problemas, não tenha dúvida, o ministro exonera. E aqui não é in dubio pro reo, é in dubio pro sociedade. Essa é a orientação que eu recebi no presidente da República e cumpro à risca.

Dias foi citado em denúncia de corrupção em contrato de compra de vacinas contra a covid-19. A revelação foi feita no dia 29 por Luiz Paulo Dominguetti Pereirada, da empresa Davati Medical Supply, que relatou ao jornal Folha de São Paulo ter recebido proposta de propina em encontro informal com Dias para tratar de compra de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford.

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Campanha de imunização

Queiroga destacou ainda que a visita ao posto de vacinação do Guará, instalado no Hospital Regional do Guará, junto aos outros ministros teve como objetivo reforçar a importância das campanhas de vacinação contra a covid-19 e a gripe que está acontecendo de maneira simultânea.

"O Brasil já contratou mais de 730 milhões de doses de vacinas [contra a covid]. Nós já atingimos mais de 45% da nossa população vacinável, aqueles acima de 18 anos, com a primeira dose de vacina e os resultados já estão aí, a queda da média móvel de óbitos, a redução de internação hospitalar e isso é um trabalho que é feito não só pelo Ministério da Saúde, mas pela organização tripartite do SUS", afirmou.

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