Dois dias depois, Bolsonaro afirma lamentar 500 mil mortes por covid
Presidente também voltou a defender tratamento precoce contra a doença e a autonomia dos médicos para tratarem seus pacientes
Brasil|Do R7
![Bolsonaro: 'É a primeira vez na história que se busca atender as pessoas depois que estão hospitalizadas'](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/MVZHKDXKIVLTDGOVFFZEQ34KMM.jpg?auth=334d758fc4e0599aa0f05b3fd194c6631cd7ba9f60c562fab97bd7db0bfb2bd9&width=1500&height=1000)
Dois dias depois de o Brasil superar a marca de 500 mil mortes por covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (21) que lamenta o fato, assim como qualquer óbito pela doença.
Em conversa com jornalistas, em Guaratinguetá (SP), Bolsonaro, no entanto, voltou a defender remédios do chamado tratamento precoce, cuja eficácia não têm comprovação científica. "É a primeira vez na história que se busca atender as pessoas depois que estão hospitalizadas".
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Bolsonaro defendeu a autonomia dos profissionais da saúde para indicarem o tratamento que considerarem adequado aos pacientes. "Eu defendo a liberdade do médico poder tratar o paciente como quiser, e assim entende o Conselho Federal de Medicina", afirmou.
O presidente voltou a mencionar um suposto documento do Tribunal de Contas da União (TCU) no qual, segundo ele, havia indícios da prática de supernotificação de mortes por covid-19 por parte de governos estaduais. O órgão desmentiu e garantiu que não apontou irregularidades por parte de gestões locais.