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Em casa, Odebrecht poderá receber visita de até 15 pessoas

Empresário cumprirá prisão domiciliar a partir desta terça-feira

Brasil|Do R7, com Record TV e Estadão Conteúdo

Mansão fica em condomínio de luxo no Morumbi
Mansão fica em condomínio de luxo no Morumbi Mansão fica em condomínio de luxo no Morumbi

A Justiça vai limitar a 15 o número de visitantes que terão acesso a Marcelo Odebrecht durante o regime de prisão domiciliar que ele vai passar a cumprir a partir desta terça-feira (19).

Todas elas deverão constar em um cadastro prévio para poder acessar a mansão do empresário, no bairro do Morumbi, em São Paulo. As visitas de advogados também estão liberadas pela Justiça. 

A nova "cela" de Marcelo Odebrecht tem mais de 3.000 m², ampla área de lazer, quartos com closet e banheiros exclusivos — bem diferente do buraco usado como vaso sanitário na cela na PF.

Corretores consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam que a casa custe entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões. O condomínio é vendido no mercado como "o mais seguro de São Paulo".

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O custo de manutenção é de cerca de R$ 20 mil mensais para cada morador. Parte desse custo vai para a manutenção de um jardim privativo projetado pelo paisagista Burle Marx. Além da casa de Marcelo, outras 39 residências compõe o empreendimento. Nenhuma do tamanho da do empresário.

Para entrar ou sair do condomínio, o visitante precisa ser autorizado por um morador, fornecer documento de identificação e digitais. O imóvel é vigiado por câmeras por toda a sua extensão. Só na entrada, a reportagem contou cinco funcionários (entre seguranças e porteiros).

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Entrar pela primeira vez no condomínio pode demorar mais de 5 minutos. A reportagem tentou contato com a associação de moradores, mas as ligações foram atendidas por funcionários do condomínio — que além de serem proibidos de falar com a imprensa não garantiram nem sequer transmitir recados ou pedidos de entrevista.

Até a confirmação de que Marcelo Odebrecht de fato voltaria ao condomínio, a grande preocupação dos vizinhos era com os saguis que costumam frequentar um parque colado ao empreendimento. O temor era de que os casos de animais infectados com febre amarela registrados na zona norte da capital chegassem às suas portas. Agora, a volta de Marcelo virou uma preocupação.

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A calma do lugar, que só costumava ser alterada em dias de jogo no estádio do Morumbi, começa a ser quebrada com a volta do empresário.

"Ouvi alguns moradores brincando e dizendo que ‘nosso vizinho famoso está voltando’", disse um porteiro da região. Os moradores temem que com o retorno de Odebrecht a rua fique "apinhada de imprensa e curiosos".

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