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“Escolhemos o caminho do abismo”, diz Randolfe Rodrigues sobre a vitória de Renan Calheiros

Por outro lado, liderança do PT defende novo presidente do Senado

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

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O grupo que fez oposição a Renan Calheiros (PMDB-AL) na eleição para escolha da presidência do Senado se mostra frustrada com o resultado. Após ser declarada a vitória de Calheiros, nesta sexta-feira (1º), o líder do PSOL no Casa, senador Randolfe Rodrigues (AP), disse que os parlamentares escolheram o caminho do abismo ao eleger um senador que pode ser investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Randolfe, que chegou a se lançar candidato, mas desistiu da disputa na véspera da eleição, afirmou que o Senado “se posicionou com quilômetros de distância do que pensa o povo brasileiro”.


— Eu espero que o conjunto dos colegas senadores tenha consciência do que está fazendo. A impressão que tenho é que nós escolhemos o caminho do abismo.

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O candidato derrotado, senador Pedro Taques (PDT-MT), manifestou respeito pela maioria do Senado e desejou sorte ao novo presidente da Casa, que também assume a presidência do Congresso Nacional.

Na visão de Pedro Taques, o grupo que fez oposição a Renan Calheiros se fortalece a partir de agora e o senador acredita que o fato de ter ocorrido um debate deve ser considerado uma vitória. Mas lembrou que a eleição de Calheiros não o exime de de responder às denúncias na Justiça.


— O Senado absolveu o senador Renan Calheiros nas eleições e no Conselho de Ética, em 2007, mas isso não significa absolutamente nada porque as instâncias são diversas. Nós esperamos que o poder Judiciário possa trazer o resultado desse processo.

Em meio às críticas do grupo de oposição, o PT comemorou a vitória de Renan Calheiros e saiu em defesa do novo presidente do Senado. O novo líder petista na Casa, senador Wellington Dias (PT-PI), alegou que Calheiros não tem nenhuma condenação judicial e tudo não passa de denúncias.


— O resultado diz tudo. [...] Não há nenhuma condenação sobre ele. Há uma denúncia. Inclusive parlamentares do bloco de partidos que declararam apoio ao senador Pedro Taques respeitaram a regra da proporcionalidade e votaram em Renan Calheiros.

A regra da proporcionalidade diz que o partido que tem o maior número de senadores na Casa, neste caso, o PMDB, deve ficar com a presidência do Senado. Pela mesma regra, o segundo maior partido fica com a vice-presidência – cargo que deve ficar com o PT.

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