Estúdio News debate inteligência artificial na comunicação
Programa de sábado recebe cofundadora do Todas Group, Dhafiny Mendes, e Denis Strum, diretor de negócios da Infracormmerce
Brasil|Do R7
A IA (inteligência artificial) na comunicação, já usada há algum tempo, vem ganhando cada vez mais espaço e traz diversas análises sobre o que pode vir a proporcionar, bem como, pontos que ainda precisam ser aprimorados.
Hoje, a inteligência artificial facilita o acesso às informações de suporte técnico, exames, dúvidas sobre inúmeros temas e permite a transformação de textos em voz. Ela pode ajudar no processo de educação identificando dificuldades de alunos e, ainda, analisar sentimentos de funcionários facilitando o trabalho de RH.
Dhafiny Mendes, cofundadora do Todas Group, aponta que algumas transformações precisam ser programadas para que não exista disparidade das desigualdades de gênero que já existem.
“A inteligência artificial é uma inteligência que educa e faz previsões de futuro com informações de passado. É muito importante que exista a preocupação com a relevância de transformações históricas que são importantes para comunicações futuras”, diz a empresária.
A cofundadora do Todas Group destaca que as assistentes de inteligência artificial costumam ter nomes femininos, vozes femininas, são personificações de mulheres e reproduzem os vieses de que mulheres precisam ser mais atentas aos cuidados da casa e necessidades da família.
Além disso, recebem assédios, segundo Dhafiny, algo muito relatado e que está sendo modificado. “As respostas de forma agressiva e de assédio eram todas passivas, tolerantes e muitas vezes até se desculpando, o que é mais crítico ainda”, explica.
Para evoluir, a IA necessita de volume de dados, tornando assim a experiência dos usuários satisfatória.
“A lógica é que, quanto mais interação os usuários fizerem na IA, mais ela vai aprender. As pessoas usando vão fazer com que ela fique cada vez mais inteligente, assertiva, objetiva, vai acertar nas respostas e nos ajudar. Ela tende a evoluir cada vez mais, ainda erra, não vai substituir o ser humano por vários fatores, mas, do ponto de vista da experiência, do propósito que ela vai servir, sem dúvida traz uma série de funcionalidades”, diz Denis Strum, diretor de Negócios da Infradigital da Infracormmerce.
Strum cita o exemplo do ChatGPT, que, no começo, quando várias pessoas testaram uma série de perguntas, uma série de dúvidas, as respostas eram erradas. Menos de um mês depois, com o aumento do volume de dados, a inteligência evoluiu e as respostas também estão com maior número de acertos.
O Estúdio News vai ao ar aos sábados, às 22h30. A Record News é sintonizada pelos canais de TV fechada 55 Vivo TV, 78 Net, 32 Oi TV, 14 Claro, 19 Sky e 134 GVT, além do canal 42.1 em São Paulo e demais canais da TV aberta em todo o Brasil.