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Estúdio News debate o acordo de Brumadinho

O programa recebe o desembargador Gilson Soares Lemes, presidente do TJ-MG, e o ambientalista Gustavo Gazzinelli

Brasil|Do R7

Na foto, Gilson Soares Lemes, Gustavo Toledo e Gustavo Gazzineli
Na foto, Gilson Soares Lemes, Gustavo Toledo e Gustavo Gazzineli Na foto, Gilson Soares Lemes, Gustavo Toledo e Gustavo Gazzineli

Há dois anos o mundo acompanhava um dos maiores desastres ambientais já registrados na história, o rompimento da barragem em Brumadinho. Depois de muita espera, o governo de Minas Gerais e a Vale, assinaram um acordo para reparação dos danos provocados pela tragédia.

O maior acordo feito dentro do Poder Judiciário da América Latina foi mediado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, reduzindo o tempo de encerramento do processo que poderia levar de dez a quinze anos.

Segundo o desembargador Gilson Lemes, foram mais de 200 horas de reuniões internas até chegar a última audiência que selou o acordo entre a Vale, as instituições e o Estado de Minais Gerais.

Dos R$ 37,6 bilhões, R$ 10 bilhões serão depositados pela Vale e destinados aos atingidos e obras na região atingida, o valor ficará em juízo e a transferência de renda aos atingidos acontecerá por um período de aproximadamente quatro anos.

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“O acordo firmado tem mais de cem laudas, estabelecendo exatamente quais obras, prazo das obras, obrigações da Vale e do Estado e auditoria independente para fiscalizar. Está tudo estipulado dentro desse acordo e os depósitos serão feitos conforme a cronologia que consta nas cláusulas”, declarou o presidente do tribunal.

No estado que tem aproximadamente 50% de atividade minerária do país e 50% das barragens de rejeito do Brasil, a perspectiva é de que novos desastres aconteçam, de acordo com Gustavo Gazzinelli.

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“Não vamos ter surpresa nenhuma se forem com barragens construídas por outros métodos, além do método a montante, porque há outros fatores importantes que aumentam o risco das barragens, como a idade delas, o tempo que são preenchidas e ampliadas, às vezes em espaço muito curto de tempo, tudo isso traz muitas instabilidades para esses processos”.

O ambientalista enfatiza que a falta de fiscalização e monitoramento das barragens é um dos problemas mais graves. “O monitoramento é barato, é o mais barato do investimento e empreendimento, acontece que a maioria das mineradoras continuam jogando rejeitos nos rios ao longo do ano, o desastre é uma condição permanente diluído ao longo do tempo”.

O Estúdio News vai ao ar aos sábados, às 22h15. A Record News é sintonizada pelos canais de TV fechada 55 Vivo TV, 78 Net, 32 Oi TV, 14 Claro, 19 Sky e 134 GVT, além do canal 42.1 em São Paulo e demais canais da TV aberta em todo o Brasil.

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