Ex-gerente da Petrobras faz acordo para devolver R$ 252 milhões

Pedro Barusco, ex-gerente-executivo de engenharia da Petrobras, fechou acordo de delação premiada com procuradores da operação Lava Jato e pretende devolver R$ 252 milhões, segundo informações da Folha de S. Paulo. Renato Duque, ex-diretor de serviços preso na última sexta-feira (14), foi chefe de Barusco na estatal.

O ex-diretor e o ex-gerente são considerados pelos investigadores da Lava Jato como a principal ponte entre a Petrobras e o PT entre os anos de 2003 e 2012. Duque está preso em Curitiba, enquanto Barusco está em liberdade por causa do compromisso de contar tudo o que sabe.

Em depoimentos da Lava Jato, Julio Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo, afirmaram ter pago R$ 95 milhões aos ex-funcionários da Petrobras para garantir o contrato de obras.

O valor a ser devolvido, que equivale a US$ 97 milhões, é o mais alto a ser recuperado pelo Brasil em casos de corrupção. Por exemplo, Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, devolveu aos cofres públicos US$ 32 milhões, cerca de R$ 83 milões.

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Ainda segundo matéria da Folha, autoridades suíças teriam bloqueado US$ 20 milhões (R$ 52 milhões) de Pedro Barusco em um banco do País.