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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou soltar recentemente o prefeito licenciado de Mauá, Átila Jacomussi (PSB), alvo da Operação Prato Feito, que investiga supostos desvios em contratos para o fornecimento de merenda escolar em 30 municípios de São Paulo.
No começo de maio, a PF (Polícia Federal) apreendeu R$ 80 mil dentro de uma panela do armário da cozinha da casa dele. Mais R$ 7 mil estavam em uma bolsa pessoal.
Mas Átila não é o único político flagrado escondendo dinheiro em lugares inusitados, relembre outros casos com esta galeriaAlesp/Divulgação
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Na mesma operação, a PF (Polícia Federal) encontrou R$ 4,6 milhões e US$ 216 mil na casa do prefeito afastado de Mongaguá, Artur Parada Prócida (PSDB). O dinheiro estava no fundo do guarda-roupa.
Artur disse em depoimento que os R$ 4,6 milhões são sobras de suas campanhas políticas. Sobre os dólares, ele afirmou que é doação em relação ao falecimento do paiDivulgação/Polícia Federal
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Esse caso é inesquecível: um dos maiores escândalos do Mensalão.
José Adalberto Vieira da Silva, assessor do deputado federal José Guimarães (PT-CE), foi preso com US$ 100 mil encontrados na cueca, no aeroporto de Congonhas em São Paulo. Ele também estava com R$ 209 mil em uma maleta de mão. Silva ia embarcar para Fortaleza.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), o dinheiro era propina de José Guimarães.
Em 2012, sete anos depois da prisão, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) livrou o deputado da acusação de envolvimento no “episódio do dinheiro da cueca” aceitando o argumento da defesa de que não havia elementos que ligassem o deputado aos dólares apreendidos com seu assessorGustavo Lima/Câmara dos Deputados
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A doleira Nelma Kodama ficou conhecida por ter sido presa com euros na calcinha, no aeroporto de Guarulhos.
Ela, no entanto, nega. Durante a CPI da Petrobras, em 2015, Nelma disse que o dinheiro estava em dois bolsos na calça jeans.
No depoimento, a doleira levantou e mostrou para os parlamentares como é que teria escondido os maços de dinheiro.
— Eu me sinto injustiçada porque fui presa no dia 14 de março, que eu estava indo a Milão, não estava fugindo do país.
Nelma foi condenada por lavagem de dinheiro, organização criminosa, evasão de divisas e corrupção no âmbito da Lava Jato.
Desde junho do ano passado, ela está em prisão domiciliarReprodução/Record TV
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No ano passado, A PF (Polícia Federal) realizou a maior apreensão de dinheiro vivo no Brasil. Os policiais encontraram R$ 51 milhões de reais em um apartamento em Salvador. O lugar ficou conhecido como “bunker de Geddel”. O dinheiro estava em caixas de papelão e malas.
Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), o dinheiro é do ex-ministro Geddel Vieira Lima e proveniente de pagamento de propina. Geddel atualmente está preso no Complexo da Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Em maio, Geddel, o irmão Lúcio Vieira Lima e a mãe Marluce Quadros Vieira Lima se tornaram em réus no STF na ação que investiga o bunker.
A defesa dos acusados alegou que as três buscas e apreensões realizadas ao longo das investigações não são válidas. OS advogados também contestaram a validade da decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, que deu início às investigações, e dos laudos periciaisDivulgação/Polícia Federal
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Não é somente Geddel que escondia dinheiro vivo em casa. Em abril deste ano, a PF (Polícia Federal) apreendeu R$ 400 mil na casa do doleiro Edward Gaede Penn, alvo da Operação Rizoma.
A quantia estava escondida em uma gaveta de uma mesa de pôquerDivulgação/Polícia Federal
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também guardava dinheiro vivo em casa. A PF (Polícia Federal), em abril, apreendeu R$ 200 mil na casa do político.
De acordo com o advogado de Ciro. Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o parlamentar declarou no seu Imposto de Renda que tem dinheiro em espécie no valor de R$ 180 mil. O restante seria da mulher dele.Moreira Mariz/14.12.2016/Agência Senado
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O caso é antigo, mas difícil de esquecer: o mensalão do DEM.
Imagens divulgadas pela Operação Caixa de Pandora, em que a PF (Polícia Federal) investigou um esquema de corrupção envolvendo recursos ilegais à base aliada do Governo do Distrito Federal, mostraram uma série de empresários e deputados escondendo dinheiro na bolsa, terno, meias e na cueca.Reprodução/Record TV