Relembre as polêmicas da carreira política de Geddel Vieira Lima

Atualmente preso, ex-ministro de Michel Temer já se envolveu em discussão até com Renato Russo

Brasil|Do R7

06/02/2018 - 12h26 (Atualizado em 19/04/2024 - 16h25)

O ex-ministro foi denunciado pelo crime de obstrução de Justiça no âmbito das operações Sépsis e Cui Bono?, da Lava Jato, que tratam dos desvios da Caixa, por supostamente pressionar Funaro a permanecer em silêncio e não fazer um acordo de delação premiada.

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), Geddel monitorou e constrangeu a mulher de Funaro, Raquel Pitta, para influenciá-lo a não colaborar com as investigações. O ex-ministro teria feito insistentes ligações para ela.

Em 3 de julho do ano passado, Geddel foi preso preventivamente por tentar evitar que Eduardo Cunha e Lúcio Funaro firmassem acordo de delação premiada

Geddel também é suspeito de facilitar o crédito na Caixa Econômica Federal para empresas. Em troca disso, ele supostamente recebia pagamento de propinas. De acordo com a PF, Geddel e o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro trocavam mensagens de celular, o que mostraria o interesse do ex-ministro em atender demandas da empreiteira junto à Caixa Econômica Federal. De acordo com as investigações, o uso do esquema FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) totalizou RS$ 330 em milhões que favoreceriam Geddel

Em junho de 2017, Geddel Vieira Lima entregou seu passaporte à Justiça e o sigilo bancário, por conta própria, para evitar a prisão. Atualmente, porém, ele está preso por corrupção

A Polícia Federal encontrou um bunker com R$ 51 milhões em Salvador (BA) e atribuiu o imóvel a Geddel. A apreensão em espécie foi tão grande que a PF levou cerca de 14 horas para contabilizar toda a fortuna. Após isso, ele foi preso em Salvador

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Desde antes de se tornar político, o ex-ministro já colecionava polêmicas. Renato Russo, vocalista e fundador da banda de rock Legião Urbana, que morreu em 1996, estudou com Geddel e o "considerava insuportável". À época, Geddel ia para escola em um Opala verde e era conhecido por não se dedicar aos estudos. Isso rendeu até um apelido ao político: Suíno. As informações constam no livro Renato Russo: O Filho da Revolução, do jornalista Carlos Marcelo

Marluce Vieira Lima, mãe dos deputados Geddel Vieira Lima e Lúcio Vieira Lima, ambos do MDB-BA, entrou com um pedido para o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitar a medida cautelar de prisão domiciliar apresentada pela PGR (Procuradoria Geral da República) contra ela. Além disso, a PGR pediu para que a mãe de Geddel use uma tornozeleira eletrônica, com fiança de 400 salários mínimos e proibição de manter contato, receber em casa ou usar para fins pessoais os secretários parlamentares do filho deputado. O ministro Edson Fachin vai analisar o caso e não existe um prazo para a decisão. Em dezembro de 2016, a PGR denunciou os irmãos Geddel e Lúcio ao STF no caso do bunker em Salvador (BA), em que foram encontrados R$ 51 milhões. Na denúncia, foi pedido o recolhimento noturno de Lúcio Vieira Lima e a prisão domiciliar de Marluce. A Polícia Federal atribui o imóvel a Geddel, que está preso. Relembre as polêmicas de Geddel Vieira Lima:

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