Governo nega campanha contra isolamento 'O Brasil não pode parar'
De acordo com nota divulgada pelo Planalto, vídeo foi produzido em caráter experimental, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom
Brasil|Do R7
O Governo Federal negou que tenha criado um vídeo para uma campanha publicitária ou peça oficial intitulada como "O Brasil não pode parar", referente à quarentena para evitar a pandemia do coronavírus.
Em nota divulgada à imprensa, no final da tarde de sexta-feira (27), a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) afirma que um vídeo que circula nas redes sociais e que foi divugado por alguns veículos de imprensa é uma fake news.
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De acordo com a nota do governo, "trata-se de vídeo produzido em caráter experimental, portanto, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom".
O texto segue explicando que "a peça seria uma proposta inicial para possível uso nas redes sociais, que teria que passar pelo crivo do Governo. Não chegou a ser aprovada e tampouco veiculada em qualquer canal oficial do Governo Federal."
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A nota destaca que "não há qualquer campanha do Governo Federal com a mensagem do vídeo" e que "a divulgação de valores de contratos firmados pela Secom e sua vinculação para a alegada campanha não encontra respaldo nos fatos".
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Confira a nota na íntegra:
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informa que, com base em vídeo que circula desde ontem nas redes sociais, alguns veículos de imprensa publicaram, de forma equivocada e sem antes consultar a Secom sobre a veracidade da informação, que se tratava de nova campanha institucional do Governo Federal.
Trata-se de vídeo produzido em caráter experimental, portanto, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom.
A peça seria proposta inicial para possível uso nas redes sociais, que teria que passar pelo crivo do Governo. Não chegou a ser aprovada e tampouco veiculada em qualquer canal oficial do Governo Federal.
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Cabe destacar, para não restar dúvidas, que não há qualquer campanha do Governo Federal com a mensagem do vídeo sendo veiculada por enquanto, e, portanto, não houve qualquer gasto ou custo neste sentido.
Também se deve registrar que a divulgação de valores de contratos firmados pela Secom e sua vinculação para a alegada campanha não encontra respaldo nos fatos.
Mesmo assim, foram alardeados pelos mesmos órgãos de imprensa, que não os checaram e nem confirmaram as informações, agindo, portanto, de maneira irresponsável.