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Hacker acusado de vazar dados de 223 milhões de brasileiros é preso

Suspeito também estaria envolvido na invasão ao site do TSE em 2020, conforme a Polícia Federal. Prisão ocorreu em Uberlândia

Brasil|Renata Varandas, da Record TV, com R7

Policiais identificaram hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais
Policiais identificaram hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais Policiais identificaram hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (19), em Uberlândia (MG), um hacker suspeito de participação no vazamento de 223 milhões de CPFs. A detenção ocorreu durante a Operação Deepwater, que investiga os fatos criminosos relacionados à obtenção, divulgação e comercialização de dados pessoais de brasileiros, dentre esses diversas autoridades públicas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Dados de Bolsonaro e ministros do STF estão à venda, após vazamento

O suspeito atende na deepweb pelo pseudônimo Vantathegod. A Record TV apurou que ele participou também do ataque hacker ao site do TSE, em 2020. Pela reiteração de conduta, foi preso preventivamente, ou seja, sem data para sair da cadeia.

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Um segundo investigado, que teve participação mais incisiva neste caso do vazamento de dados, foi alvo de 4 mandados de busca e apreensão em Petrolina (PE). Ele é conhecido na internet por JustBR.

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As investigações apuraram que em janeiro de 2021, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas - tais como CPF/CNPJ, nome completo e endereço foram ilicitamente disponibilizados em um fórum na internet especializado em trocas de informações sobre atividades cibernéticas.

A divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita gratuitamente por um usuário do referido fórum que, ao mesmo tempo, expôs à venda o restante das informações sigilosas que poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, após representação feita Polícia Federal solicitando as medidas. A investigação foi coordenada pela Diretoria de Inteligência Policial da PF em Brasília, a mesma que atuou na Operação Spoofing e no caso da invasão hacker ao TSE.

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