João de Deus segue à disposição da Justiça em Abadiânia, diz defesa
O advogado Alberto Toron, que representa o médium, disse não poder comentar o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público
Brasil|Alexandre Garcia, do R7
O advogado Alberto Toron, que representa João de Deus, afirmou nesta quarta-feira (12) que o médium "continua à disposição das autoridades" na cidade de Abadiânia, cidade onde o médium realiza cirurgias espirituais.
No final da tarde, o MP-GO (Ministério Público de Goiás) pediu a prisão preventiva de João de Deus, acusado por centenas de mulheres de cometer abusos sexuais durante atendimentos.
Mulheres acusam médium João de Deus de abuso sexual
Sobre o pedido, Toron diz que ainda não teve acesso ao conteúdo da solicitação feita pelo Ministério Público e, por isso, não pode se manifestar a respeito.
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Pela manhã, João de Deus apareceu pela primeira vez após as denúncias contra ele virem à tona. Ele fez uma visita de menos de 10 minutos à sala de atendimento e retornou.
Em declaração, o médium agradeceu a Deus e afirmou que quer cumprir a lei brasileira. "Estou nas mãos da Justiça. O João de Deus ainda está vivo", declarou ele, que garante ser inocente.
De acordo com o Ministério Público, duas das 206 denúncias recebidas contra o médium tiveram origem no exterior, uma dos Estados Unidos e outra da Suíça. As demais foram realizadas por moradoras de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.