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Lava Jato de SP pede para investigar caixa 2 em campanha de Alckmin

Acusado de receber R$ 10 milhões para campanha, ex-governador perdeu foro privilegiado ao renunciar a cargo para disputar a Presidência em outubro

Brasil|Alexandre Garcia, do R7

Geraldo Alckmin foi citado por delatores da Lava Jato
Geraldo Alckmin foi citado por delatores da Lava Jato Geraldo Alckmin foi citado por delatores da Lava Jato

(Erramos: O R7 publicou erroneamente que o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) passou a ser investigado pela 1ª instância da Lava Jato em São Paulo. A informação correta é que a força-tarefa da operação em São Paulo solicitou à Procuradoria-Geral da República as investigações contra Alckmin, que tramitavam no Superior Tribunal de Justiça. Mas, atendendo a pedido da PGR, o STJ decidiu remeter as investigações para a Justiça Eleitoral em SP. As informações foram corrigidas nesta reportagem).

A Força-Tarefa da Lava Jato em São Paulo solicitou à PGR (Procuradoria-Geral da República) "com urgência" o recebimento das investigações contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que tramitam no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O tucano perdeu o foro privilegiado junto ao tribunal ao renunciar ao cargo de governador para concorrer nas eleições presidenciais deste ano. 

No pedido feito segunda-feira (9), a Procuradoria da República de São Paulo solicita todos os dados das investigações, "tendo em vista o andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade".

"Solicitamos a vossa Excelência digne-se de encaminhar a esta força-tarefa, com a maior brevidade possível, todos os feitos judiciais e extrajudiciais relativos à Operação Lava Jato que envolvam o ex-Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin", afirma o pedido, direcionado ao vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia.

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Alckmin é investigado com base nos depoimentos de alguns executivos da empreiteira Odebrecht, que relataram o pagamento de recursos ilícitos que somam mais de R$ 10 milhões para as campanhas do ex-governador. Em outra denúncia, cerca de R$ 2 milhões teriam sido entregues a Adhemar César Ribeiro, cunhado do tucano.

Os pagamentos feitos a Alckmin foram citados nas delações de Benedicto Barbosa da Silva Junior, Carlos Armando Guedes Paschoal e Arnaldo Cumplido de Souza e Silva. O tucano nega ter recebido qualquer valor irregular em suas campanhas.

Além de Alckmin, os ex-governadores Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC) e Marconi Perillo (PSDB-GO) completam a lista dos políticos citados na Lava Jato que perdem o foro para disputar cargos eletivos no pleito deste ano.

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