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Maioria das cidades mantém o uso obrigatório de máscara 

O equipamento é obrigatório em ambientes privados em 2.311 cidades (97,8%) e não é exigido, em 38 municípios (1,6%)

Brasil|Do R7

Vendedor ambulante com máscaras, na avenida Rio Branco, região central do Rio
Vendedor ambulante com máscaras, na avenida Rio Branco, região central do Rio

Mesmo com a redução do número de casos e de mortes por Covid-19 nos últimos dias, grande parte das prefeituras do país manteve a obrigatoriedade do uso de máscara. Segundo pesquisa da CNM (Confederação Nacional de Municípios), realizada entre 16 e 19 de novembro, em 2.311 localidades (97,8%) o equipamento de segurança é obrigatório em ambientes privados. Apenas em 38 municípios (1,6%), a máscara não é mais exigida. 

Quanto aos ambientes públicos, entre as 2.362 prefeituras que responderam a esse questionamento, 88,6% (2.093) mantêm a obrigatoriedade da proteção facial e apenas 10,7% (252) não estão mais exigindo o uso de máscaras em lugares públicos.

A pesquisa também aponta que 90,7% (2.143) dos gestores vão manter a obrigatoriedade da máscara em determinados ambientes mesmo com toda população vacinada.

Sobre o passaporte da vacina, 380 municípios (16,1%) já editaram decreto ou norma similar com a obrigatoriedade da vacinação para frequentar espaços coletivos públicos. Em 1.933 cidades (81,8%) não existem tais medidas.


Reforço

A 31ª edição da pesquisa, que passa a ser quinzenal, mostra ainda os seguintes cenários: falta de vacinas; distribuição e aplicação dos imunizantes; e falta de imunizantes para a dose de reforço.

Quando o assunto é disponibilidade de imunizantes, a última semana registrou o melhor quadro até o momento, pois apenas 336 (14,2%) municípios afirmaram ter ficado sem vacinas, enquanto 2.014 cidades (85,3%) disseram que a vacinação ocorreu normalmente.


Dentre os que relataram a falta de imunizantes, a escassez para aplicar a primeira dose afetou 176 localidades (52,4%). Já 168 municípios (7,1%) relataram falta de vacinas para a dose de reforço; as vacinas da Pfizer e da Astrazeneca faltaram em 114 (85,7%) e 48 (28,6%) desses municípios, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, em 2.003 (84,8%) dos pesquisados, a quantidade de vacinas distribuída está adequada, porém, 218 gestores (11,9%) afirmaram terem recebido mais imunizantes do que o necessário. 

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