O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) passa a responder a mais um processo no STF (Supremo Tribunal Federal) a partir desta terça-feira (15). A 1ª turma da Corte aceitou denúncia contra o parlamentar pelo crime de falsidade ideológica.
Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), Maluf teria deixado de declarar à Justiça Eleitoral R$ 168 mil em doações para a campanha dele em 2010. O dinheiro foi repassado pela Eucatex, empresa da família do parlamentar.
Procurado pelo R7, Paulo Maluf disse que os advogados estão cuidado disso, mas questionou: "Você acha que é alguma ilegalidade eu receber alguma doação da minha família?".
O deputado foi reeleito no ano passado, com 250 mil votos, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. Após um recurso, conseguiu ser diplomado.
Ele já foi condenado por improbidade administrativa, devido ao superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista, entre 1993 e 1996. Porém, para ser enquadrado na Ficha Limpa, Maluf teria que ser condenado por algum crime em que houve dolo (intenção), e não foi o que aconteceu.
Maluf terá de pagar R$ 128,6 milhões a São Paulo por uso de marca de campanha