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Mauro Carlesse e Vicentinho Alves vão disputar 2º turno no Tocantins

Eleição suplementar foi convocada para escolher nome que vai comandar o Estado até 31 de novembro após cassação de Marcelo Miranda (MDB)

Brasil|Alexandre Garcia, do R7

Carlesse e Alves disputam 2º turno no dia 24 de junho
Carlesse e Alves disputam 2º turno no dia 24 de junho

O governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), e o senador Vicentinho Alves (PR) foram escolhidos neste domingo (3) para disputar o segundo turno da eleição suplementar para governador do Estado. 

A disputa acirrada só revelou os dois nomes que seguem na disputa após mais de 99,5% das urnas serem apuradas, quando os Carlesse e Alves somavam, respectivamente, 30,32% e 22,16% dos votos válidos.

Até os momentos finais da apuração, Alves disputou um lugar no segundo turno voto a voto com o prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). Carlesse, por sua vez, liderou a disputa desde o início da contagem dos votos.

Antes mesmo do fim da apuração, Amastha usou uma rede social para reconhecer a derrota no pleito. "Não deu", lamentou ele, que obteve mais de 123 mil votos (21,4%).


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O segundo turno do pleito está marcado para acontecer no dia 24 de junho e o candidato eleito permanecerá no mandato-tampão até o dia 31 de dezembro. Em outubro, os eleitores tocantinenses voltam às urnas para escolher o governador que vai comandar o Estado entre 2019 e 2022.


A taxa de abstenção do primeiro turno superou os 30% dos eleitores. Outros 136 mil eleitores do Estado optaram por não escolher nenhum doa candidatos com votos brancos e nulos, número que é superior aos votos obtidos por Alves.

A eleição suplementar no Estado do Tocantins foi convocada devido à cassação do mandato do governador eleito em 2014, Marcelo Miranda (MDB), por abuso de poder político e econômico, além de arrecadação ilícita durante a campanha.


Disputavam o pleito com Carlesse e Alves a ex-ministra Kátia Abreu (PDT), o prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), o jurista idealizador da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis (REDE), e Marcos da Cerâmica Miranote (PRTB). O candidato Mário Lúcio (PSOL) não teve seus votos computados devido à situação jurídica da candidatura.

A campanha do pleito suplementar foi a primeira realizada após a proibição do financiamento de empresas. A reforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional estabeleceu a criação de um fundo público para as campanhas e permitiu a arrecadação de recursos por meio das chamadas “vaquinhas virtuais”.

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