O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone, classificaram o megaleilão de pré-sal desta quarta-feira (6) como um "sucesso", embora a Petrobras tenha ficado praticamente sem concorrência.
Além da Petrobras, apenas as chinesas CNOOC e CNDOC apresentaram propostas, com participações de 5% cada uma no consórcio liderado pela estatal.
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Dos R$ 106 bilhões de bônus de assinatura definido para as quatro áreas em edital, a Petrobras vai pagar quase a totalidade dos R$ 69,9 bilhões, o equivalente a 66% do total.
"O dia é marcante, simbólico e de muito sucesso. O valor arrecadado em leilão no ano já soma R$ 79 bilhões. O bônus pago até hoje corresponde a 40% do total pago no mundo. Estamos no caminho certo. Os leilões são motivo de orgulho", disse o ministro Bento Albuquerque.
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Albuquerque destacou a complexidade regulatória do leilão e argumentou que o valor total pago em bônus, o maior já registrado no mundo, demonstra que o "governo está no caminho certo" e tomou as medidas corretas para viabilizar a licitação.
O diretor-geral da ANP ainda acrescentou que a realização da concorrência vai contribuir para destravar investimentos, gerar empregos e renda.
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Apesar de classificar o resultado como exitoso, o ministro de Minas e Energia informou que poderá rever a metodologia de licitações futuras. Mas isso só vai acontecer após a licitação da quinta-feira (7), a 6ª Rodada de Partilha, também de pré-sal.