Ministro Queiroga defende retorno de mais atividades econômicas
Ministro diz que avanço da vacinação e redução de casos possibilita, por exemplo, a retomada das aulas em agosto
Brasil|Clébio Cavagnolle, da Record TV
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (17) que o avanço da vacinação e a redução de casos indica para a possibilidade de que mais setores voltem a funcionar normalmente.
O ministro critica municípios que estão fazendo previsão de aplicar uma terceira dose de vacina e pede que todo o país siga as regras estabelecidas pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). Ele afirma que a prioridade é avançar na primeira e na segunda doses para garantir a imunização da população e permitir a reabertura das atividades econômicas.
“O objetivo agora é esse, flexibilizar a abertura das atividades econômicas e isso vai no compasso do aumento da vacinação e obedecendo a protocolos seguros, pode ser feito”, disse.
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O ministro mencionou a realização da Copa América. “Assistimos à Copa América e, ao contrário do que se previa, houve redução do número de casos e óbitos. Claro que foi por conta da vacinação, mas se seguirmos protocolos, nós temos condições de retomar atividades econômicas”, disse.
Nesse sentido, o ministro diz considerar fundamental o retorno do funcionamento das escolas. “É fundamental que agora em agosto se retomem as aulas."
Antecipação da segunda dose
Sobre a antecipação da segunda dose da vacina da AstraZeneca, Queiroga lembrou que não há recomendação na bula do imunizante. No caso da Pfizer, a bula prescreve intervalo de 21 dias. No início da vacinação, o ministério da Saúde optou por um intervalo maior com o aval da fabricante, mas agora, com mais vacinas disponíveis, pode ser reavaliada a redução do tempo entre as duas doses, segundo o ministro.
O ministro avalia que a pandemia não está superada no país e que o número de mortes ainda é elevado, apesar da queda na média diária. Por isso, entende ser hora de intensificar a campanha de vacinação, incluindo adolescentes com comorbidades.
"Da forma como a campanha está andando, teremos 100% da população vacinável acima de 18 anos vacinada até setembro. A primeira dose da vacina e 50% vacinada com a segunda dose. Falo da população vacinável, que são 160 milhões de brasileiros. O PNI com sua câmara técnica estuda a criação de outro subgrupo, como por exemplo, os adolescentes de 13 a 18 anos com comorbidades", afirmou.