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Ministros do STF homenageiam José Levi, demitido do comando da AGU

Durante a sessão desta terça-feira (30), os integrantes da Corte se solidarizaram com o ex-AGU e desejaram sucesso no futuro

Brasil|Do R7


Os ministros da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) fizeram um desagravo ao ex-advogado-geral da União José Levi Mello do Amaral Júnior, demitido do comando na segunda-feira (29), pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante a sessão desta terça-feira (30), os integrantes da Corte se solidarizaram com o ex-AGU e desejaram sucesso no futuro.

"Faço votos que este eminente jurista tenha prosseguimento em sua brilhante carreira", destacou o ministro Ricardo Lewandowski que pediu a palavra para comentar a demissão de José Levi, um 'excelente profissional', em suas palavras.

O ministro foi acompanhado por Gilmar Mendes. "As palavras de Vossa Excelência são as palavras de todos nós. Todos que o conhecemos sabemos avaliar a profundidade e a importância do trabalho realizado pelo doutor Levi", frisou Gilmar, que ainda disse que José Levi é um ‘eminente professor, qualificado e reconhecido no âmbito nacional e internacional’. Edson Fachin e Cármen Lúcia acompanharam o desagravo.

José Levi foi demitido da chefia da AGU após se recusar a assinar uma ação do presidente Jair Bolsonaro no Supremo contra o toque de recolher determinado por governadores. A peça foi assinada apenas por Bolsonaro, mas rejeitada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que classificou a falta da assinatura da AGU um 'erro grosseiro'.


"O Chefe do Executivo personifica a União, atribuindo-se ao advogado-geral a representação judicial, a prática de atos em Juízo. Considerado o erro grosseiro, não cabe o saneamento processual", escreveu o decano.

A demissão de José Levi também é um revés para o ministro Gilmar Mendes, de quem é próximo. A interlocutores, Bolsonaro demonstrou irritação com o que considera pressão do ministro e disse que não aguenta mais ser 'mandado' pelo magistrado. A saída do AGU contribuiu para derrubar algumas pontes que ainda restavam entre o Supremo e o Palácio do Planalto.

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