Moro manda prender Almada após condenação em 2ª instância
Executivo deve se apresentar na terça-feira (20), na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Almada foi condenado a 34 anos de prisão
Brasil|Thais Skodowski, do R7
O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou nesta segunda-feira (19) que Gérson de Mello Almada, condenado na Operação Lava Jato, seja preso. Almada é ex-vice-presidente da construtora Engevix.
De acordo com o mandado de prisão, o empresário deve se apresentar à carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, na terça-feira (20). Depois ele deve ser transferido para o Complexo Médico Penal, na ala reservada aos presos da Operação Lava Jato.
O advogado de Almada, Antônio Pitombo, disse ao R7 que vai recorrer aos tribunais superiores da decisão de Moro.
Condenação
O executivo foi condenado a 19 anos de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa, em 2015. Dois anos depois, o TRF4 (Tribunal Federal da 4ª Região) aumentou a pena de Almada para 34 anos e 20 dias de reclusão. Ele também terá que pagar uma multa no valor de cinco salários mínimos.
Na mesma ação penal de Almada, foram condenados Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e o operador financeiro Carlos Alberto Pereira da Costa. Os dois são delatores. Outro operador que também foi condenado, Waldomiro Oliveira, já está preso.
Para sobreviver, Engevix controla até luz
Segunda instância
No despacho que determinou a prisão de Gérson Almada, Moro mostrou preocupação com uma possível mudança de jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a prisão após condenação em segunda instância.