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Mourão espera reduzir em 30% desmatamento até o fim de 2022

Vice comanda o Conselho da Amazônia Legal; sua intenção é deixar o 'terreno' preparado para quem o substituir

Brasil|Do R7

Mourão diz que seu limite é dezembro de 2022
Mourão diz que seu limite é dezembro de 2022 Mourão diz que seu limite é dezembro de 2022

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (15) que pretende encerrar 2022 com uma redução de 30% no desmatamento ilegal na Amazônia.

Em conversa com jornalistas nesta manhã, o general da reserva, que preside o Conselho da Amazônia Legal, afirmou que tem até o fim de 2022, quando se encerra seu mandato como vice-presidente, para alcançar a marca de 15 mil quilômetros de desmatamento. "Em relação aos dois últimos anos, que foram 21 mil, eu já reduzi 30%", explicou.

"Eu tenho que trabalhar dentro do meu espaço de manobra, qual é o meu limite? Meu limite é 31 de dezembro de 22", acrescentou. "Então, deixando assentado, planejado, com as agências operando de forma continuada e integrada, não pode operar cada um por si e Deus por todos, fica preparado o terreno para quem for me substituir."

Na quarta-feira (14), Mourão publicou no Diário Oficial da União o Plano Amazônia 2021/2022, sobre as metas de redução do desmatamento e combate a outros ilícitos ambientais na região amazônica. De acordo com o planejamento, será intensificada a fiscalização em 11 municípios da região, que possuem as taxas mais altas de desmate.

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O plano formaliza uma meta de redução do desmatamento e das queimadas ilegais aos níveis médios registrados entre 2016 e 2020

O vice afirmou nesta quinta que não tem conhecimento do que foi escrito na carta que o presidente Jair Bolsonaro enviou a Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Na correspondência, o Brasil se compromete a reduzir a emissão de gases do efeito de estufa. "Eu não sei do teor, ele mandou aquela carta ao presidente Biden, já faz mais de um mês, eu não sei se escreveram alguma coisa {sobre destamamento na Amazônia]."

Mourão também admitiu que vai ter de buscar a redução do desmatamento sem pedir recursos ao governo federal. "Nós vamos trabalhar com aquilo que a gente tem. Tem que fazer mais com menos. Não adianta a gente achar que vai aparecer dinheiro que não vai aparecer."

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