O novo mandado de prisão contra Joesley Batista jogou um balde de água fria na possibilidade que havia para ele deixar a cadeia nos próximos dias.
Isso porque Joesley foi preso temporariamente por cinco dias. O mandado, emitido pelo Supremo Tribunal Federal, vale até amanhã e poderia ser prorrogado por mais cinco dias.
Porém, com a ordem do juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, o bilionário agora também tem um mandado de prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
A ordem de prisão atingiu também o irmão dele, Wesley Batista, presidente global da JBS, até então solto.
Os dois são acusados de lucrar com informação privilegiada em torno da delação premiada que eles mesmos assinaram.
O grupo comprou US$ 1 bilhão no mercado de câmbio horas antes de os áudios envolvendo Joesley e Michel Temer serem divulgados.
O advogado Pierpaolo Bottini, que defende os irmãos, classificou a prisão preventiva de “absurda e lamentável”, acrescentando que eles sempre estiveram à disposição da Justiça.
“O Estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça”, acrescentou.