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Novo ministro diz que política de combate a pandemia é do governo

Ao chegar para a primeira reunião de transição, Marcelo Queiroga afirmou que dará continuidade as ações de seu antecessor

Brasil|Lívia Veiga, da Record TV Brasília

Marcelo Queiroga, escolhido novo ministro da Saúde para lugar de Pazuello
Marcelo Queiroga, escolhido novo ministro da Saúde para lugar de Pazuello

O cardiologista Marcelo Queiroga, médico escolhido para assumir o Ministério da Saúde, chegou pontualmente às 10h desta terça-feira (16) para seu primeiro encontro com o atual ministro, o general Eduardo Pazuello, que está de saída do cargo.

O encontro marca a primeira reunião de transição no comando do Ministério da Saúde, em meio a mais grave crise da pandemia no país. 

Ao chegar a sede do ministério em Brasília, Queiroga falou rapidamente com os jornalistas e disse que a política de combate a pandemia "é do governo e não do ministro da Saúde", acrescentando que vai "dar continuidade" ao trabalho já exercido pelo seu antecessor.

"O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. Ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho", explicou.


O novo ministro destacou ainda que a imprensa "tem papel muito importante" no combate a pandemia e que espera o apoio para, "juntos, vencer a covid".

Contexto do encontro

Mais cedo, a colunista do R7 Christina Lemos antecipou que o presidente Jair Bolsonaro ordenou uma transição cautelosa no comando da pasta, mergulhada na gestão da pior crise de saúde pública já vivida pelo país.


Inicialmente, a passagem do bastão de Pazuello para Queiroga deverá levar ao menos 10 dias.

O próprio Pazuello ficará no posto até que seja acertada a mudança definitiva. Só então o ministro considerará a próxima tarefa: “Fim de missão. E o general será destacado para outra frente. Ou seja início de uma nova missão”, informou um assessor direto de Pazuello.

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