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"O mais importante é me resolver com Deus", diz Onyx sobre caixa 2

Braço direito do presidente eleito Jair Bolsonaro e futuro ministro da Casa Civil, Onyx é investigado por receber recursos ilegais para campanha eleitoral

Brasil|

'Sofri muito [com o caixa 2]', disse Onyx em entrevista
'Sofri muito [com o caixa 2]', disse Onyx em entrevista 'Sofri muito [com o caixa 2]', disse Onyx em entrevista

O ministro da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou, ao programa Canal Livre, da Band, que o mais importante para ele é se "resolver com Deus" sobre o caso do recebimento de caixa dois da JBS.

A entrevista com Onyx foi exibida no início da madrugada desta segunda-feira (10). Na sexta-feira (7), em entrevista coletiva com jornalistas em São Paulo, o ministro disse que "resolver" o caso com a autoridade divina "é importante" para ele.

Segundo delatores da JBS, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais, e ele próprio já admitiu ter usufruído dos recursos. O caso é investigado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), que obteve a autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar o caso na semana passada.

Onyx voltou a insistir que errou ao não declarar os valores doados pela JBS, mas disse que o caso não pode ser configurado como corrupção. Durante a entrevista, Onyx mostrou uma tatuagem no braço com um frase bíblica, que teria feito para tentar se aliviar do erro.

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"Quando isso (a prática de caixa 2) aconteceu, eu sofri muito. Dentro do que eu acredito, eu entendi que eu tinha que fazer isso. Depois que eu fiz, e depois que eu pude me sentir em paz, eu fiz uma coisa há dois anos. Aqui (mostrando o braço) está o João 8:32: 'A verdade vos libertará'. Isso é para me lembrar do dia que eu errei. Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando." O mesmo versículo é citado frequentemente pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.

O ministro disse ainda que foi levado a praticar caixa 2 por se tratar de uma "regra" em Brasília. E repetiu que a abertura da investigação pela PGR lhe dará a oportunidade de prestar esclarecimentos.

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Onyx também afirmou que é um "combatente contra a corrupção" e citou o fato de ter sido relator do projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção na Câmara, que acabou fracassando. "Não temo nada. Bolsonaro sabe quem eu sou", disse.

Em outro momento da entrevista, o ministro elogiou seu futuro colega de Esplanada dos Ministério, o ex-juiz Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública. "Ele chega cedo e sai tarde (do gabinete de transição). A equipe dele está fazendo um trabalho... As informações que temos recebido são excepcionais", disse Onyx. "(Com o trabalho de Moro) Vamos fechar a torneira da corrução, se Deus quiser."

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